Após ficar por dentro do conteúdo teórico, o aluno Kauan do 8º ano estava pronto para conferir tudo isso, literalmente, na prática. Na disciplina de Ciências consideramos aula prática aquela em que os alunos fazem uso de equipamentos e materiais (alternativos), com os quais eles executam uma experiência que os levará a entender as leis científicas e seus efeitos.
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
domingo, 21 de outubro de 2018
Teste seus Conhecimentos - 2
01 - Um isolante elétrico:
a) não pode ser carregado eletricamente;
b) não contém elétrons;
c) tem de estar no estado sólido;
d) tem, necessariamente, resistência elétrica
pequena;
e) não pode ser metálico.
02 - Considere uma esfera metálica oca, inicialmente
com carga elétrica nula. Carregando a esfera com certo número N de elétrons
verifica-se que:
a) N elétrons excedentes se distribuem tanto na
superfície interna como na externa;
b) N elétrons excedentes se distribuem em sua
superfície interna;
c) N elétrons excedentes se distribuem em sua
superfície externa;
d) a superfície interna fica carregada com cargas
positivas; e) a superfície externa fica carregada com cargas positivas.
03 - Três corpos X, Y e Z estão eletrizados. Se X
atrai Y e X repele Z, podemos afirmar que certamente:
a) X e Y têm cargas positivas.
b) Y e Z têm cargas negativas.
c) X e Z têm cargas de mesmo sinal.
d) X e Z têm cargas de sinais diferentes.
e) Y e Z têm cargas positivas.
04 - Uma pessoa penteia seus cabelos usando um pente
de plástico. O que ocorre com o pente e com o cabelo?
a) Ambos se eletrizam positivamente.
b) Ambos se eletrizam negativamente.
c) Apenas o pente fica eletrizado.
d) Apenas o cabelo fica eletrizado.
e) Um deles ficará positivo e o outro negativo
05 - Pessoas que têm cabelos secos observam que, em
dias secos, quanto mais tentam assentar seus cabelos, penteando-os, mais eles
ficam eriçados. Isso pode ser explicado do seguinte modo:
a) Os cabelos ficam eletrizados por atrito.
b) Os cabelos ficam eletrizados por indução
eletrostática.
c) Os cabelos ficam eletrizados por contato.
d) Os cabelos adquirem magnetismo.
e) Trata-se sim de um fenômeno puramente biológico.
06 – A lei de conservação da carga elétrica pode ser
enunciada como segue:
a) A soma algébrica dos valores das cargas positivas
e negativas em um sistema isolado é constante.
b) Um objeto eletrizado positivamente ganha elétrons
ao ser aterrado.
c) A carga elétrica de um corpo eletrizado é igual a
um número inteiro multiplicado pela carga do elétron.
d) O número de átomos existentes no universo é
constante.
e) As cargas elétricas do próton e do elétron são, em
módulo, iguais.
07 – Um estudante dispõe de um kit com quatro placas
metálicas carregadas eletricamente. Ele observa que, quando aproximadas sem
entrar em contato, as placas A e C se atraem, as placas A e B se repelem, e as
placas C e D se repelem. Se a placa D possui carga elétrica negativa, ele
conclui que as placas A e B são, respectivamente,
a) positiva e positiva.
b) positiva e negativa.
c) negativa e positiva.
d) negativa e negativa.
e) neutra e neutra.
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
Ivestigando a Audição
Nossos ouvidos também nos ajudam a perceber o que
está ocorrendo a nossa volta. Além de perceberem os sons, eles também nos dão
informações sobre a posição de nossos corpos, sendo parcialmente responsáveis
por nosso equilíbrio.
O pavilhão auditivo (orelha externa)
concentra e capta o som para podermos ouvir os sons da natureza, diferenciar os
sons vindos do mar do som vindo de um automóvel, os sons fortes e fracos,
graves e agudos.
Por possuirmos duas orelhas, uma de cada lado da
cabeça, conseguimos localizar a que distância se encontra o emissor do som.
Percebemos a diferença da chegada do som nas duas diferentes orelhas. Desse
modo, podemos calcular a que distância encontra-se o emissor. Nossas
orelhas captam e concentram as vibrações do ar, ou melhor, as ondas
sonoras, que passam para a parte interna do nosso aparelho auditivo, as orelhas
médias, onde a vibração do ar faz vibrar nossos tímpanos - as membranas que
separam as orelhas externas das médias.
Essa vibração, por sua vez, será transmitida para
três ossículos, o martelo, a bigorna e o estribo. Através
desses ossos, o som passa a se propagar em um meio sólido, sendo assim
transmitido mais rapidamente. Assim, a vibração chega à janela oval - cerca de
vinte vezes menor que o tímpano - concentrando-se nessa região e amplificando o
som.
Da orelha interna, partem os impulsos nervosos. Nosso
aparelho auditivo consegue ampliar o som cerca de cento e oitenta vezes até o
estímulo chegar ao nervo acústico, o qual levará a informação ao cérebro.
Quando movemos a cabeça, movimentamos também os líquidos existentes nos canais
semicirculares e no vestíbulo da orelha interna. É esse movimento que gera os
estímulos que dão informações sobre os movimentos que nosso corpo está
efetuando no espaço e sobre a posição da cabeça, transmitindo-nos com isso a
noção de equilíbrio.
- A orelha e o equilíbrio
A orelha é mais conhecida como o órgão do sentido da
audição, mas ela também ajuda a manter o equilíbrio – a orientação postural – e
o senso de direção. Dentro da orelha interna, há um “equipamento” de
percepção de equilíbrio: os canais semicirculares, também chamados de
labirinto que são preenchidos por líquido. Essas estruturas não participam do
processo de audição. Quando movimentamos a cabeça, o líquido se desloca dentro
dos canais. O deslocamento desse líquido estimula nervos específicos, que
enviam ao cérebro informação sobre a posição do nosso corpo em relação ao
ambiente. O nosso cérebro interpreta a mensagem e comanda os músculos que atuam
na manutenção do equilíbrio do corpo.
- Cuidados com os órgãos auditivos
Para este equipamento funcionar direitinho, cuide bem
dele!
O ouvido está sujo? Limpeza nele! Mas ATENÇÃO:
nada de cotonete! Se não você pode fazer o maior estrago no seu ouvido! Peça
uma ajudinha a um adulto, para ele mostrar como você deve fazer: é só usar a
própria toalha e limpar apenas a parte de fora, na frente e atrás. Pode deixar
que o médico cuida da parte de dentro!
Praia e piscina são uma delícia, e mergulhar é
melhor ainda. Mas cuidado: tente não deixar entrar água no ouvido e seque-o
depois que sair, virando a cabeça de lado e fazendo uma leve pressão. Mas se
você é um grande mergulhador e não consegue ficar parado, peça a um adulto para
levá-lo ao médico; ele pode receitar um tampão feito sob medida para você.
Ouvido também "gasta", sabia? Se você não
cuidar bem do seu, pode ficar sem escutar direito... por isso, cuidado ao
ouvir música no walkman: o som muito alto faz mal aos delicados órgãos
auditivos, e pode até provocar dor de cabeça e zumbido no ouvido. O melhor
mesmo é evitar os fones, ou ouvir baixinho.
Se você já viajou para regiões de serra ou andou de
avião, deve ter tido a sensação de ficar "surdo", não é? Isto
acontece por causa da mudança de pressão do ar: Para não incomodar muito,
quando isto acontecer, você pode engolir saliva várias vezes, ou abrir bem a
boca. Em uma viagem longa, é legal chupar uma bala ou mascar chiclete. Não
estranhe se seu ouvido ficar "estalando"!
Poluição sonora
Dizemos que há poluição sonora quando os ruídos
incomodam por serem altos demais para o nosso sistema auditivo. A audição
humana, em níveis normais, capta sons a partir de 10 ou 15 decibéis. Até cerca
de 80 a 90 decibéis, os sons são inofensivos à audição humana. Acima dessa
medida, podem provocar dores de cabeça, irritabilidade e insônia e, sobretudo,
diminuição da capacidade auditiva.
Segundo a OMS, o “volume sonoro” nas cidades não deve
ultrapassar 70 decibéis, para evitar a poluição sonora.
Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sentido4.php
Processos de eletrização
Considera-se um corpo eletrizado
quando este tiver número diferente de prótons e elétrons, ou seja, quando não
estiver neutro. O processo de retirar ou acrescentar elétrons a um corpo neutro
para que ele fique eletrizado é chamado de eletrização.
Após atritar um balão com um pano
de lã, por exemplo, podemos sentir nossos cabelos sendo atraídos pela
eletricidade estática.
O estudo da eletricidade originou-se
de observações que, aparentemente, foram feitas pela primeira vez pelos gregos.
Na realidade, é possível que outros povos tenham também observado esses
fenômenos, mas os relatos mais antigos de que temos registro são dos gregos.
Por essa razão, atribui-se a eles a primazia desse feito.
A primeira observação foi feita
com um material denominado âmbar. Semelhante ao plástico, resulta do
endurecimento da seiva de árvores de uma espécie extinta. Tales de Mileto,
o primeiro filósofo do qual temos conhecimento, parece ter sido também o
primeiro a chamar atenção para o fato de que o âmbar, após ser atritado com lã
ou pelo de animal, adquire a propriedade de atrair objetos “leves”, como penas,
fios de algodão, papel picado etc.
Após algum tempo e alguns estudos
sobre o âmbar, foi constatado que a eletricidade não era exatamente uma
propriedade exclusiva do âmbar, mas tratava-se de um fenômeno generalizado e
que podia ser observado em diversas substâncias. Hoje sabemos que estamos
rodeados de uma série de fenômenos elétricos e de suas incontáveis aplicações
práticas: rádio, transmissão via satélite, internet, chapinha, chuveiro
elétrico etc.
Em alguns momentos do nosso
cotidiano, deparamo-nos com situações um “pouco estranhas”, nas quais tomamos
choques em maçanetas de portas, na tela da TV ou até mesmo quando encostamos em
outra pessoa. Esses pequenos choques ocorrem em razão da eletricidade estática
que adquirimos diariamente. Essas cargas são adquiridas por alguns processos de
eletrização conhecidos há séculos. São três os processos de eletrização:
eletrização por atrito, eletrização por contato e eletrização por indução.
- Eletrização por atrito
Como o próprio nome diz,
atritando-se, ou melhor, colocando-se dois corpos constituídos de substâncias
diferentes e, inicialmente, neutros em contato, um deles cede elétrons,
enquanto o outro recebe. Ao final, os dois corpos estarão eletrizados e com
cargas elétricas opostas.
- Eletrização por contato
Dizemos que a eletrização por
contato é o processo em que um corpo eletrizado é colocado em contato com um
corpo neutro. De preferência, devem ser usados dois corpos condutores de
eletricidade.
- Eletrização por indução
Dizemos que a indução
eletrostática é o fenômeno de separação de cargas elétricas de sinais
contrários em um mesmo corpo. Portanto, esse tipo de eletrização pode ocorrer
apenas pela aproximação entre um corpo eletrizado e um corpo neutro, sem que
entre eles aconteça qualquer tipo de contato.
Como citado anteriormente,
algumas vezes, ao abrirmos a porta do carro, levamos um pequeno choque. Esse
choque é proveniente do processo de eletrização por atrito, pois, ao se
movimentarem, os automóveis e outros veículos eletrizam-se em virtude do atrito
com o ar. Isso é mais notado em locais de clima seco. É muito comum um
passageiro levar um choque quando o ônibus chega à parada: basta ele se
encostar a qualquer uma das partes metálicas do veículo. Nesse caso, o
passageiro faz o papel de fio terra.
Muitas vezes, também, é possível
levar um choque quando se desce de um automóvel. Geralmente, o veículo está
eletrizado por atrito com o ar e, ao descer do carro, a pessoa estabelece um
contato entre a carcaça metálica eletrizada do carro e a terra. Eis uma das
causas de choque elétrico.
No entanto, existe outra razão
para ocorrer o choque elétrico ao se descer de um carro: o passageiro, por
ficar sentado no banco, causa atrito entre o tecido de sua roupa e o tecido do
banco do veículo. Assim, a pessoa fica eletrizada e, ao descer do carro,
carrega essas cargas elétricas espalhadas em seu corpo. Quando, então, toca em
um metal (carro), este faz escoar as cargas para a terra, ocasionando o choque
elétrico.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/processo-eletrizacao.htm
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