quarta-feira, 5 de abril de 2023

Teste seus Conhecimentos


1. Uma pessoa toca no piano uma tecla correspondente à nota mi e, em seguida, a que corresponde a sol. Pode-se afirmar que serão ouvidos dois sons diferentes porque as ondas sonoras correspondentes a essas notas têm:
a) amplitudes diferentes
b) frequências diferentes
c) intensidades diferentes
d) timbres diferentes
e) velocidade de propagação diferentes

2. Diante de uma grande parede vertical, um garoto bate palmas e recebe o eco um segundo depois. Se a velocidade do som no ar é 340 m/s, o garoto pode concluir que a parede está situada a uma distância aproximada de:
a) 17 m
b) 34 m
c) 68 m
d) 170 m
e) 340 m

3. A respeito da classificação das ondas, marque a alternativa incorreta:
a) As ondas classificadas como longitudinais possuem vibração paralela à propagação. Um exemplo desse tipo de onda é o som.
b) O som é uma onda mecânica, longitudinal e tridimensional.
c) Todas as ondas eletromagnéticas são transversais.
d) A frequência representa o número de ondas geradas dentro de um intervalo de tempo específico. A unidade Hz (Hertz) significa ondas geradas por segundo.
e) Quanto à sua natureza, as ondas podem ser classificadas em mecânicas, eletromagnéticas, transversais e longitudinais.

4. Uma determinada fonte gera 3600 ondas por minuto com comprimento de onda igual a 10 m. Determine a velocidade de propagação dessas ondas.
a) 500 m/s
b) 360 m/s
c) 600 m/s
d) 60 m/s
e) 100 m/s

5 . Com o objetivo de simular as ondas no mar, foram geradas, em uma cuba de ondas de um laboratório, as ondas bidimensionais representadas na figura, que se propagam de uma região mais funda (região 1) para uma região mais rasa (região 2).

Sabendo que, quando as ondas passam de uma região para a outra, sua frequência de oscilação não se altera e considerando as medidas indicadas na figura, é correto afirmar que a razão entre as velocidades de propagação das ondas nas regiões 1 e 2 é igual a:
a) 1,6.
b) 0,4.
c) 2,8.
d) 2,5.
e) 1,2.

6.  As ondas são formas de transferência de energia de uma região para outra. Existem ondas mecânicas – que precisam de meios materiais para se propagarem – e ondas eletromagnéticas – que podem se propagar tanto no vácuo como em alguns meios materiais. Sobre ondas, podemos afirmar corretamente que
a) a energia transferida por uma onda eletromagnética é diretamente proporcional à frequência dessa onda.
b) o som é uma espécie de onda eletromagnética e, por isso, pode ser transmitido de uma antena à outra, como ocorre nas transmissões de TV e rádio.
c) a luz visível é uma onda mecânica que somente se propaga de forma transversal.
d) existem ondas eletromagnéticas que são visíveis aos olhos humanos, como o ultravioleta, o infravermelho e as micro-ondas.
e) o infrassom é uma onda eletromagnética com frequência abaixo da audível.

7. A respeito das características das ondas, marque a alternativa errada.
a) Ondas sonoras e ondas sísmicas são exemplos de ondas mecânicas.
b) A descrição do comportamento das ondas mecânicas é feita pelas leis de Newton.
c) As ondas eletromagnéticas resultam da combinação de um campo elétrico com um campo magnético.
d) A descrição das ondas eletromagnéticas é feita por meio das equações de Maxwell.
e) Quanto à direção de propagação, as ondas geradas em um lago pela queda de uma pedra na água são classificadas como tridimensionais.

8. O som mais grave que o ouvido humano é capaz de ouvir possui comprimento de onda igual a 17 m. Sendo assim, determine a mínima frequência capaz de ser percebida pelo ouvido humano.
Dados: Velocidade do som no ar = 340 m/s
a) 10 Hz
b) 15 Hz
c) 17 Hz
d) 20 Hz
e) 34 Hz


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terça-feira, 4 de abril de 2023

Ondulatória - Características e propriedades dos movimentos das ondas

A Ondulatória é a parte da Física responsável por estudar as características e propriedades dos movimentos das ondas.


Podemos classificar como uma onda qualquer perturbação ou vibração em um meio específico. As ondas produzem diversos movimentos, já que elas são formas de transmissão de energia (mecânica ou eletromagnética), como o movimento que ocorre quando lançamos uma pedra dentro de um rio.
Chamamos de Ondulatória a parte da Física que é responsável por estudar as características e propriedades em comum dos movimentos das ondas.
A onda não é capaz de originar-se sozinha, visto que ela apenas faz a transferência de energia cinética de uma fonte. Portanto, fonte é o objeto ou meio que pode criar uma onda.
As ondas podem ser classificadas segundo a natureza, o tipo de vibração e quanto à direção da propagação.
Quanto à natureza:
- Ondas mecânicas: Necessitam de um meio natural para propagar-se. Ex.: ondas sonoras.
- Ondas eletromagnéticas: Não precisam de um meio natural para propagar-se. Ex.: raio-x, ondas de rádio, luz, etc.
Quanto à direção de vibração:
- Ondas transversais: Vibram perpendicularmente à propagação. Ex.: Ondas do mar, ondas em cordas.
- Ondas longitudinais: Vibram de acordo com a propagação. Ex.: Ondas sonoras.
Quanto à direção de propagação:
- Unidimensionais: Propagam-se em apenas uma direção. Ex.: onda de uma corda.
- Bidirecionais: Propagam-se em até duas direções. Ex.: onda provocada pela queda de algum material na água.
- Tridimensionais: Propagam-se em todas as direções. Ex.: ondas sonoras.
Características das ondas
- Frequência: Representa o grau de oscilação dos pontos do meio no qual a onda propaga-se. A frequência de uma onda é medida em Hz (hertz), que equivale a 1 segundo. Portanto, se a frequência é de 75 Hz, podemos afirmar que a onda oscila 75 vezes por segundo. Outro fator importante é que o valor da frequência sempre é igual ao valor da fonte.
- Período: É o tempo que a fonte precisa para gerar uma onda completa. Relacionando a frequência (f) com o período (T), temos a seguinte equação:
- Comprimento da onda: É o tamanho da onda. Esse comprimento pode ser medido de crista a crista (parte mais alta da onda), do início ao fim, ou de vale a vale (parte mais baixa da onda). A crista da onda é denominada pela letra grega lambda (λ).
- Velocidade: É a velocidade que a onda leva para propagar-se. Para calcular a velocidade, temos a seguinte equação:
- Amplitude: É a distância entre a parte mais baixa (vale) e a parte mais alta (crista) da onda, ou seja, a “altura” da onda.
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Assistam os Vídeos





quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Noção de Carga Elétrica


O conhecimento de alguns fenômenos elétricos existe desde a Antiguidade. O filósofo grego Thales de Mileto (séc.VI a.C), por exemplo, observou que quando se atritava um pedaço de âmbar com uma pele de animal ele adquiria uma propriedade diferente, passando a atrair corpos leves como pedaços de palha, pelos de animais.
Pouco se descobriu, além disso, durante os 2000 anos seguintes. Em 1600, William Gilbert publica um livro em que retoma os estudos sobre eletricidade. Ele observou que vários outros corpos se comportavam como o âmbar quando atritados. A palavra grega correspondente a âmbar é eléktron. Assim, Gilbert usou o termo eletrizado para os corpos que passavam a apresentar a mesma propriedade do âmbar.
No século XVIII, o francês Charles François Du Fay mostrou a existência de dois tipos de força elétrica: uma de atração, já conhecida, e outra de repulsão. Continuando seus estudos, foi Benjamin Franklin quem atribuiu sinais - positivo e negativo - para distinguir os dois tipos de carga. Nessa época também, já haviam sido reconhecidas duas classes de materiais: isolantes e condutores.
Foi Benjamin Franklin quem demonstrou, pela primeira vez, que o relâmpago é um fenômeno elétrico, com sua famosa experiência com uma pipa (papagaio). Ao empinar a pipa num dia de tempestade (não tente fazer isso), conseguiu obter efeitos elétricos através da linha e percebeu, então, que o relâmpago resultava do desequilíbrio elétrico entre a nuvem e o solo. A partir dessa experiência, Franklin produziu o primeiro para-raios.
Modernamente sabemos que todas as substâncias podem ser eletrizadas, o que nos faz concluir que essa propriedade está relacionada com a matéria.
Somente com o avanço da teoria atômica, por volta de 1900, é que a eletrização pode ser finalmente entendida. Sabemos que as partículas constituintes da matéria são os prótons, nêutrons e elétrons. Somente os prótons e elétrons possuem carga elétrica; o nêutron é neutro. O elétron possui carga elétrica negativa e o próton possui carga elétrica positiva. Um corpo está neutro (não eletrizado) quando possui o mesmo número de prótons e elétrons. Ao atritarmos dois corpos, ocorre uma transferência de elétrons de um corpo para o outro. Aquele que perde elétrons fica eletrizado positivamente e aquele que recebe elétrons foca carregado negativamente.

Resumindo:
Carga elétrica é uma propriedade característica das partículas que constituem as substâncias (prótons e elétrons) e que se manifesta pela presença de forças de atração entre prótons e elétrons e de repulsão entre prótons entre si e elétrons entre si.

Princípios da Eletrostática
A Eletrostática estuda as cargas elétricas em repouso. Ela se fundamenta em dois princípios:
Princípio da Atração e Repulsão: “Cargas de sinais contrários se atraem e de sinais iguais se repelem”.
Princípio de Conservação da Carga: “Num sistema eletricamente isolado, a soma algébrica das cargas positivas e negativas é constante”.
OBS.: A eletrização de um corpo não se dá pela criação de cargas elétricas: ele recebe ou perde elétrons, já que os prótons estão confinados no núcleo dos átomos.
OBS.: Lembre que um corpo neutro e um corpo eletrizado se atraem, devido à indução

Condutores e Isolantes
Quanto à liberdade de locomoção das cargas, um material pode ser condutor ou isolante.
Nos condutores há portadores de carga elétrica com liberdade de locomoção, já nos isolantes, os portadores de carga não possuem liberdade de locomoção. Nos metais, os portadores de carga que se movimentam são os elétrons livres.
São exemplos de condutores: metais, grafite, soluções iônicas, o corpo humano, a Terra. Quando um corpo eletrizado é ligado à Terra ele fica neutro.

Eletrização
A eletrização pode ocorrer através de três processos: atrito, contato e indução.
Por atrito há apenas transferência de elétrons de um corpo para o outro (os corpos adquirem cargas de mesmo módulo, mas de sinais contrários).

Diferenças entre circuito série e paralelo - 8º ano

Todos equipamentos elétricos e eletrônicos possuem um circuito, seja ele série, paralelo ou série paralelo, conhecido como circuito misto, aqui você irá aprender qual o conceito de circuito série e paralelo, principais características, diferenças, algumas de suas aplicações, vantagens e desvantagens.
Para um melhor aprendizado é importante que você tenha um certo conhecimento sobre alguns conceitos básicos da eletricidade, tais como o que é um circuito elétrico, tensão, corrente entre outros.

Circuito Série

Circuito em série, como o próprio nome já diz é um circuito com duas ou mais cargas que estão sendo alimentadas em série uma com a outra, ligadas em sequência, havendo apenas um único caminho para a passagem de corrente elétrica. Uma outra forma de visualizar um circuito em série é que as cargas têm apenas um ponto em comum entre elas, ou seja, não há nenhum ponto de derivação.
Em um circuito em série, corrente e tensão se comportam de maneira diferentes sobre as cargas do circuito. O fluxo de elétrons, corrente elétrica, no circuito sempre será o mesmo sobre as cargas, isso porque há apenas um único caminho para a passagem desses elétrons.
Porém a diferença de potencial, tensão, sobre as cargas será diferente, se as resistências das cargas não forem iguais. A tensão elétrica sobre cada carga será diferente uma em relação a outra devido à resistência ser diretamente proporcional à tensão, ou seja, quanto maior a resistência, maior será a tensão, isso porque a corrente sempre é a mesma para todas as cargas.
Na associação de resistores, quando eles estão em série o valor dessas resistências se somam, logo a associação de resistores em série, quanto mais cargas em série tiver no circuito, maior será a resistências total.
Uma das aplicações mais comuns de um circuito em série são os circuitos de LED que ficam nas árvores de natal, chamados de pisca-pisca. Esse é o motivo pelo qual quando apenas uma lâmpada queima todo aquele circuito para de funcionar, isto acontece porque o circuito é interrompido, neste caso não haverá passagem de corrente para as demais lâmpadas.
Uma aplicação muito comum em elétrica predial é ligação de um sensor de presença ou relé fotoelétrico estarem ligados a uma lâmpada, se não estivessem em série com a carga haveria uma passagem alternativa para a lâmpada acender, permanecendo ligada constantemente.

Vantagens e desvantagens
Uma de suas vantagens é a associação dos resistores para aumentar o valor da resistência total do circuito, além de usar dispositivos elétricos e eletrônicos em série com cargas, como chaveamento, ligando ou desligando.
As principais desvantagens é que ao ligar as cargas em série, qualquer uma delas que pare de funcionar irá abrir o circuito, consequentemente interrompendo o funcionamento das demais. Além do mais, devido a tensão variar de uma carga para a outra elas não irão trabalhar com a máxima potência.

Circuito paralelo


O circuito em paralelo também é composto por duas ou mais cargas, porém diferente do circuito em série, todas essas cargas possuem o mesmo ponto em comum, ou seja, há um ponto de derivação para todas elas, fazendo com que o fluxo da corrente elétrica separe proporcionalmente para cada carga, de acordo com o valor de sua resistência.
Temos como as principais características de um circuito paralelo que tanto a corrente e tensão elétrica no circuito irão se comportar de maneira diferente. No caso da tensão elétrica, será sempre a mesma para todos as cargas do circuito, ou seja, a mesma tensão entregue pela fonte.
Já a corrente elétrica não será a mesma nas cargas, exceto se tiverem duas com o mesmo valor de resistência. Isso também se deve a uma relação matemática, sabendo que a tensão é a mesma em todas as cargas, a corrente elétrica irá variar de acordo com a resistência, pois são grandezas inversamente proporcionais.
Onde mais é aplicado este tipo de circuito são em instalações elétricas industrial e predial, onde todas as tomadas e lâmpadas estão em paralelo, redes de distribuição, equipamentos elétricos e eletrônicos.

Vantagens e desvantagens
O circuito em paralelo é mais utilizado em instalações elétricas prediais e industriais, isso porque uma de suas vantagens, é a tensão elétrica em todas as cargas será a mesma,127V; 220V; 380V dependendo do circuito.
Pelo fato da tensão ser a mesma em cima das cargas, elas irão dissipar a máxima potência, e caso uma das cargas pararem de funcionar as demais continuam funcionamento normalmente.
Uma de suas desvantagens é o consumo que é muito maior, pois se dissipa mais potência, maior o será o valor. Devido a corrente elétrica se dividir de maneira proporcional para manter a mesma tensão na carga, sendo assim o aumento de cargas em paralelo pode ser um problema.
Diferenças
Podemos concluir que as principais diferenças entre circuito série e paralelo, é a forma com que tensão e corrente se comportam. Circuito em séria a corrente é a mesma e tensão diferente sobre as cargas, já em circuito paralelo será ao contrário, mesma tensão e corrente diferente para as cargas.

Outra diferença que podemos citar é que se no circuito em série uma das cargas pare de funcionar todas as demais também irão parar, pois o circuito será interrompido. Porém no circuito em paralelo às cargas funcionam de maneira independente, se uma parar de funcionar as demais irão manter o seu funcionamento normalmente, isso porque a corrente sempre terá um caminho alternativo.

Fonte: https://www.mundodaeletrica.com.br

QUÍMICA - CÁLCULO DO NÚMERO DE PARTÍCULAS ATÔMICAS


cálculo do número de partículas atômicas é utilizado para indicar a quantidade de prótons (no núcleo), elétrons (na eletrosfera) e nêutrons (no núcleo) presentes em um átomo ou íon qualquer. Para realizá-lo, é fundamental conhecer algumas características dos átomos:
1- Número atômico (Z)
É um código matemático, representado pela letra Z maiúscula, posicionado no lado esquerdo inferior da sigla de um átomo:
ZX
Ele indica a quantidade de prótons (p) no núcleo e a quantidade de elétrons (e) na eletrosfera de um átomo. Assim, em termos gerais:
Z = p = e
2- Número de massa (A)
É um código matemático que corresponde à soma do número de prótons (p) e de nêutrons (n), ambos presentes no núcleo de um átomo qualquer. A equação que representa o número de massa é dada por:
A = p + n
Como o número de prótons é igual ao número atômico, podemos escrever a equação para calcular o número de massa da seguinte forma:
A = Z + n
Se conhecemos o número de massa e o número atômico de um átomo, podemos determinar o número de nêutrons da seguinte maneira:
n = A – Z
3- Íons
São átomos que perdem ou ganham elétrons. Apresentam um sinal positivo ou negativo posicionado na parte superior direita da sua representação, como no modelo a seguir:
X+ ou X-
  • Íon positivo: é denominado de cátion e o sinal positivo indica que ele perdeu elétrons.
  • Íon negativo: é denominado de ânion e o sinal negativo indica que ele ganhou elétrons.
a) Isótopos
Átomos que apresentam o mesmo número atômico e diferentes números de massa. Exemplo:
7X14 e 7Y16
Os átomos X e Y possuem mesmo número atômico (à esquerda da sigla), isto é, igual a 7. Já o átomo X possui número de massa (à direita da sigla) igual a 14, e o átomo Y apresenta número de massa igual a 16.
b) Isóbaros
Átomos que apresentam o mesmo número de massa e diferentes números atômicos. Exemplo:
15X31 e 13Y31
Os átomos X e Y possuem número de massa (à direita da sigla) igual a 31. Já o átomo X possui número atômico igual a 15, e o átomo Y apresenta número atômico igual a 13.
c) Isótonos
Átomos que apresentam diferentes números de massa e números atômicos, mas o mesmo número de nêutrons.
d) Isoeletrônicos
Átomos que apresentam o mesmo número de elétrons. Exemplo:
12X+2 e 7Y-3
O átomo X possui número atômico igual a 12 e é um cátion (com carga positiva +2), por isso, perde dois elétrons, tendo, então, 10 elétrons na sua eletrosfera. Já o átomo Y possui número atômico igual a 7 e é um ânion (com carga negativa -3), por isso, ganha três elétrons, tendo, então, 10 elétrons na sua eletrosfera.
Exemplos do cálculo do número de partículas atômicas
Exemplo 1: Determine o número de prótons, nêutrons e elétrons do átomo 14X29.
Foram dados os seguintes valores referentes ao átomo X:
  • Número de massa (à direita superior) = 29
  • Número atômico (à esquerda inferior) = 14
  • Para determinar o número de prótons:
O número de prótons é sempre igual ao número atômico, por isso, o átomo X possui 14 prótons.
  • Para determinar o número de elétrons:
Como o átomo X não é um íon, logo, o número de elétrons é igual ao número de prótons, ou seja, 14.
  • Para determinar o número de nêutrons:
O número de nêutrons é determinado utilizando-se o número de massa e de prótons na fórmula a seguir:
A = p + n
29 = 14 + n
29 – 14 =n
n = 15
Exemplo 2: Determine o número de prótons, nêutrons e elétrons do íon X+3, sabendo que seu número de massa e número atômico são, respectivamente, 51 e 23.
Foram dados os seguintes valores referentes ao íon X:
  • Número de massa = 51
  • Número atômico (à esquerda inferior) = 23
  • Para determinar o número de prótons:
O número de prótons é sempre igual ao número atômico, por isso, o átomo X possui 23 prótons.
  • Para determinar o número de elétrons:
O íon X é positivo (+3), logo, é um cátion que perdeu três elétrons. Assim, seu número de elétrons é 20.
OBS.: A redução ou aumento do número de elétrons sempre ocorrem em relação ao número atômico.
  • Para determinar o número de nêutrons:
O número de nêutrons é determinado por meio do número de massa e de prótons na fórmula a seguir:
A = p + n
51 = 23 + n
51 – 23 =n
n = 28
Exemplo 3: Um átomo W possui número atômico e de massa iguais a, respectivamente, 29 e 57, sendo isóbaro de um átomo Y, que possui número atômico igual a 30, o qual é isótono de um átomo B, cujo número de massa é 65. Com essas informações, determine o número de prótons, nêutrons e elétrons do átomo B.
Dados fornecidos pelo exercício:
  • Átomo W
número atômico (à esquerda inferior) = 29
número de massa (à direita superior) = 57
Isóbaro de Y, ou seja, a massa de Y também é 57.
  • Átomo Y
número atômico = 30
número de massa = 57
Com esses dois valores, devemos determinar o seu número de nêutrons porque ele é isótono do elemento B:
A = Z + n
57 = 30 + n
57 – 30 = n
n = 27
  • Átomo B:
número de massa = 65
número de nêutrons = 27
Com esses dados, devemos determinar seu número atômico, pois, com isso, estaremos determinando seu número de prótons e seu número de elétrons (já que ele não é um íon):
A = Z + n
65 = Z +27
65 – 27 = Z
Z = 38
Logo, o átomo B apresenta 38 prótons, 38 elétrons e 27 nêutrons.

sábado, 11 de fevereiro de 2023

Separação de misturas - 6º Ano

 Os métodos de separação de misturas são utilizados com o intuito de separar todos ou a maioria das substâncias que formam uma mistura.

Clique aqui e assista o vídeo sobre "Separação de Misturas"
 A natureza, os produtos que adquirimos, os materiais confeccionados pelo ser humano, ou seja, de uma forma geral nós e tudo que nos cerca é formado por misturas (associação de substâncias). Para utilizarmos uma substância qualquer é fundamental realizar a separação de misturas.

Separação de misturas significa isolar um ou mais componentes (substâncias) que formam a mistura, seja ela homogênea (que apresenta apenas um aspecto visual, fase) ou heterogênea (que apresenta pelo menos dois aspectos visuais, fases).

Para realizar a separação dos componentes de uma mistura é necessária a utilização de um ou mais métodos. Abaixo, temos uma relação de diversos métodos de separação de misturas, porém alguns mais utilizados em misturas homogêneas, já outros em misturas heterogêneas:

OBS.: De uma forma geral a separação dos componentes de uma mistura quase sempre necessita da utilização de mais de um método.

 Misturas heterogêneas

Catação: método de separação utilizado para separar os componentes de uma mistura formada por sólidos de tamanhos diferentes, ou de um sólido não dissolvido no líquido, utilizando recursos como as mãos, uma pinça, um pegador etc., para fazer a retirada de um sólido. Exemplo: separar pedras dos grãos de feijão.

Levigação: método que utiliza a força da água para arrastar o componente menos denso de uma mistura formada por sólidos de diferentes densidades. Exemplo: separar o cascalho do ouro.

Ventilação: método que utiliza a força do vento para arrastar o componente menos denso de uma mistura formada por sólidos de diferentes densidades. Exemplo: separar a casca do grão de amendoim.

Flotação: método no qual um líquido é adicionado a uma mistura formada por dois sólidos, os quais não se dissolvem e um deles é mais denso, enquanto o outro é mais denso que o líquido. Em seguida uma decantação é realizada. Exemplo: adicionar água em uma mistura formada por areia e isopor.

Sifonação: Método no qual utilizamos mangueira, pipeta, canudo, seringa e etc, para retirar o líquido mais denso ou o menos denso de uma mistura formada por apenas líquidos. Exemplo: Separar os componentes da mistura formada por água e óleo.

Filtração: método no qual um filtro de papel retem o componente sólido de uma mistura formada por um sólido e um gás, ou um sólido não dissolvido em um líquido. Exemplo: separar a areia da água.

Filtração a vácuo: é um método que acelera a velocidade da realização de uma filtração. Isto ocorre porque o líquido filtrado não apresenta a resistência do ar ao cair dentro do recipiente. Exemplo: separar areia da água ou uma mistura pastosa.

Decantação: Método no qual o componente menos denso da mistura (formada por um sólido não dissolvido em um líquido, ou entre dois líquidos que não se dissolvem) é posicionado em cima do componente mais denso, devido a ação da gravidade. Exemplo: separar barro da água.

Separação com funil de bromo: é um equipamento específico com o qual é possível separar o líquido mais denso do líquido menos denso de uma mistura formada por líquidos imiscíveis, após a realização de uma decantação dos mesmos. Exemplo: separar água e óleo.

Centrifugação: é um método que acelera o fenômeno da decantação, quando a mistura é submetida a movimentos de translação em um equipamento denominado centrífuga

Separação magnética: método no qual um ímã é utilizado para retirar o componente metálico presente em uma mistura formada por sólidos. Exemplo: separar a limalha de ferro da areia.

Dissolução fracionada: método no qual um líquido é adicionado a uma mistura formada por dois sólidos com o objetivo de dissolver apenas um deles. Exemplo: adicionar água em uma mistura formada por sal e areia.

Coagulação: método no qual uma substância é adicionada a uma mistura com o intuito de se unir à componentes sólidos que estejam em suspensão em um líquido. Exemplo: adicionar sulfato de alumínio na água em uma estação de tratamento de água.

Floculação: é um método que complementa a coagulação, já que nele a mistura é agitada para favorecer a ação do coagulante.

Tamisação: método no qual utiliza-se uma peneira para separar grãos sólidos de tamanho maior presentes em uma mistura. Peneirar a farinha de trigo.

Misturas homogêneas

Fusão fracionada: método utilizado para separar os componentes de uma mistura homogênea formada apenas por sólidos que apresentam diferentes pontos de fusão. A mistura é aquecida até atingir o menor ponto de fusão. Assim, em seguida, por filtração ou peneiração, o sólido restante é separado do líquido. Exemplo: separação dos componentes do ouro 18 quilates.

Solidificação fracionada: método utilizado para separar os componentes de uma mistura formada por líquidos miscíveis que apresentem diferentes pontos de fusão através do resfriamento da mistura. A temperatura é diminuída até o menor ponto de fusão para que apenas um dos componentes seja transformado em sólido. Exemplo: separar a parafina dos resíduos do petróleo.

Evaporação: método utilizado quando não temos o objetivo de reutilizar o líquido presente na mistura. Assim, ao evaporar o sólido é separado. Exemplo: separação da água do sal em uma salina.

Destilação simples: método utilizado para separar os componentes de uma mistura formada por um sólido dissolvido em um líquido. Nele o líquido é vaporizado e em seguida condensado, sendo recolhido em um outro recipiente. Exemplo: separar a mistura água e sal.

Destilação fracionada: método utilizado para separar os componentes de uma mistura formada por dois ou mais líquidos miscíveis (que estão dissolvidos entre si). A mistura é aquecida fazendo com que os líquidos sejam vaporizados, porém antes de serem condensados, os vapores são separados em uma coluna de fracionamento. Exemplo: separar a mistura formada por água e acetona.

Destilação por arraste de vapor: método que utiliza o calor do vapor de água sobre uma mistura para fazer um componente dela vaporizar. Exemplo: obtenção de essências a partir de plantas.