quarta-feira, 14 de novembro de 2018
domingo, 11 de novembro de 2018
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
terça-feira, 6 de novembro de 2018
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
Ondas e Som - 9º ano
Clique nos números dos exercícios em azul e tenha acesso a maiores informações sobre o assunto
1. As ondas e as sensações
captadas no meio ambiente.
• Um pulso de onda é uma
perturbação que se propaga através de um meio.
• Quando uma mola é perturbada
várias vezes seguidas, comunica-se a ela uma “sucessão de pulsos”, ocorrendo,
então, uma onda.
• Uma onda pode ser mecânica se
ela se propaga em um meio material (como o som, ou a onda em uma corda), ou não
(como a luz, que é uma onda eletromagnética, e que se propaga no vácuo).
• A Ondulatória é a parte da
Física responsável por estudar as características e propriedades dos movimentos
das ondas.
• A onda não é capaz de se
originar sozinha, visto que ela apenas faz a transferência de energia cinética
de uma fonte.
• As ondas podem ser
classificadas segundo a natureza, o tipo de vibração e quanto à direção da
propagação.
• Quanto à natureza:
• Ondas Mecânicas: Necessita de
um meio natural para se propagar.
• Ondas Eletromagnéticas: Não
precisa de um meio natural para se propagar.
• unidimensionais: Se propagam em
apenas uma direção. Ex: onda de uma corda.
• Bidirecionais: Se propagam em
até duas direções. Ex: onda provocada pela queda de algum material na água.
• Tridimensionais: Se propagam em
todas as direções. Ex: ondas sonoras.
• Comprimento: corresponde à
distância entre uma crista e outra.
• Amplitude: representa a altura
da onda.
• Para que um som possa ser
ouvido, há necessidade de uma frequência mínima.
• A frequência refere-se ao número
de ondas formadas em um segundo.
• A unidade de medida de
frequência é o hertz (Hz).
• Convencionou-se que 1.000
vibrações por segundo equivalem a 1.000 Hz, e que 1.000 hz correspondem a 1
kHz.
• A audição humana só consegue
captar sons com frequência entre 20 e 20.000 vibrações (Hz) por segundo.
• Onda com frequências abaixo de
20 Hz são chamadas de infrassons.
• Ondas com frequências acima de
20.000 Hz, são chamadas de ultrassons.
13. RELACIONANDO FREQUÊNCIA, COMPRIMENTO DE ONDA E VELOCIDADE Dados o comprimento e a frequência de uma onda, é possível calcular sua velocidade de propagação. Problema
1: Suponha que a frequência de
uma onda se propaga no ar seja de 200 vibrações por segundo, e seu comprimento,
2m. Qual é a velocidade de propagação dessa onda?
14. PROBLEMA 2 Imagine que uma onda de 4 m de comprimento propague-se à velocidade de 800 m/s. Qual é a sua frequência?
15. A velocidade de propagação do som depende do meio em que ele se propaga e da temperatura desse meio durante a propagação.
Fonte: https://pt.slideshare.net/ronaldolibras/aula-de-fsica-ondas-e-som-cincias-ef-9-ano
domingo, 4 de novembro de 2018
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO MOTOR ELÉTRICO
Após ficar por dentro do conteúdo teórico, o aluno Kauan do 8º ano estava pronto para conferir tudo isso, literalmente, na prática. Na disciplina de Ciências consideramos aula prática aquela em que os alunos fazem uso de equipamentos e materiais (alternativos), com os quais eles executam uma experiência que os levará a entender as leis científicas e seus efeitos.
domingo, 21 de outubro de 2018
Teste seus Conhecimentos - 2
01 - Um isolante elétrico:
a) não pode ser carregado eletricamente;
b) não contém elétrons;
c) tem de estar no estado sólido;
d) tem, necessariamente, resistência elétrica
pequena;
e) não pode ser metálico.
02 - Considere uma esfera metálica oca, inicialmente
com carga elétrica nula. Carregando a esfera com certo número N de elétrons
verifica-se que:
a) N elétrons excedentes se distribuem tanto na
superfície interna como na externa;
b) N elétrons excedentes se distribuem em sua
superfície interna;
c) N elétrons excedentes se distribuem em sua
superfície externa;
d) a superfície interna fica carregada com cargas
positivas; e) a superfície externa fica carregada com cargas positivas.
03 - Três corpos X, Y e Z estão eletrizados. Se X
atrai Y e X repele Z, podemos afirmar que certamente:
a) X e Y têm cargas positivas.
b) Y e Z têm cargas negativas.
c) X e Z têm cargas de mesmo sinal.
d) X e Z têm cargas de sinais diferentes.
e) Y e Z têm cargas positivas.
04 - Uma pessoa penteia seus cabelos usando um pente
de plástico. O que ocorre com o pente e com o cabelo?
a) Ambos se eletrizam positivamente.
b) Ambos se eletrizam negativamente.
c) Apenas o pente fica eletrizado.
d) Apenas o cabelo fica eletrizado.
e) Um deles ficará positivo e o outro negativo
05 - Pessoas que têm cabelos secos observam que, em
dias secos, quanto mais tentam assentar seus cabelos, penteando-os, mais eles
ficam eriçados. Isso pode ser explicado do seguinte modo:
a) Os cabelos ficam eletrizados por atrito.
b) Os cabelos ficam eletrizados por indução
eletrostática.
c) Os cabelos ficam eletrizados por contato.
d) Os cabelos adquirem magnetismo.
e) Trata-se sim de um fenômeno puramente biológico.
06 – A lei de conservação da carga elétrica pode ser
enunciada como segue:
a) A soma algébrica dos valores das cargas positivas
e negativas em um sistema isolado é constante.
b) Um objeto eletrizado positivamente ganha elétrons
ao ser aterrado.
c) A carga elétrica de um corpo eletrizado é igual a
um número inteiro multiplicado pela carga do elétron.
d) O número de átomos existentes no universo é
constante.
e) As cargas elétricas do próton e do elétron são, em
módulo, iguais.
07 – Um estudante dispõe de um kit com quatro placas
metálicas carregadas eletricamente. Ele observa que, quando aproximadas sem
entrar em contato, as placas A e C se atraem, as placas A e B se repelem, e as
placas C e D se repelem. Se a placa D possui carga elétrica negativa, ele
conclui que as placas A e B são, respectivamente,
a) positiva e positiva.
b) positiva e negativa.
c) negativa e positiva.
d) negativa e negativa.
e) neutra e neutra.
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
Ivestigando a Audição
Nossos ouvidos também nos ajudam a perceber o que
está ocorrendo a nossa volta. Além de perceberem os sons, eles também nos dão
informações sobre a posição de nossos corpos, sendo parcialmente responsáveis
por nosso equilíbrio.
O pavilhão auditivo (orelha externa)
concentra e capta o som para podermos ouvir os sons da natureza, diferenciar os
sons vindos do mar do som vindo de um automóvel, os sons fortes e fracos,
graves e agudos.
Por possuirmos duas orelhas, uma de cada lado da
cabeça, conseguimos localizar a que distância se encontra o emissor do som.
Percebemos a diferença da chegada do som nas duas diferentes orelhas. Desse
modo, podemos calcular a que distância encontra-se o emissor. Nossas
orelhas captam e concentram as vibrações do ar, ou melhor, as ondas
sonoras, que passam para a parte interna do nosso aparelho auditivo, as orelhas
médias, onde a vibração do ar faz vibrar nossos tímpanos - as membranas que
separam as orelhas externas das médias.
Essa vibração, por sua vez, será transmitida para
três ossículos, o martelo, a bigorna e o estribo. Através
desses ossos, o som passa a se propagar em um meio sólido, sendo assim
transmitido mais rapidamente. Assim, a vibração chega à janela oval - cerca de
vinte vezes menor que o tímpano - concentrando-se nessa região e amplificando o
som.
Da orelha interna, partem os impulsos nervosos. Nosso
aparelho auditivo consegue ampliar o som cerca de cento e oitenta vezes até o
estímulo chegar ao nervo acústico, o qual levará a informação ao cérebro.
Quando movemos a cabeça, movimentamos também os líquidos existentes nos canais
semicirculares e no vestíbulo da orelha interna. É esse movimento que gera os
estímulos que dão informações sobre os movimentos que nosso corpo está
efetuando no espaço e sobre a posição da cabeça, transmitindo-nos com isso a
noção de equilíbrio.
- A orelha e o equilíbrio
A orelha é mais conhecida como o órgão do sentido da
audição, mas ela também ajuda a manter o equilíbrio – a orientação postural – e
o senso de direção. Dentro da orelha interna, há um “equipamento” de
percepção de equilíbrio: os canais semicirculares, também chamados de
labirinto que são preenchidos por líquido. Essas estruturas não participam do
processo de audição. Quando movimentamos a cabeça, o líquido se desloca dentro
dos canais. O deslocamento desse líquido estimula nervos específicos, que
enviam ao cérebro informação sobre a posição do nosso corpo em relação ao
ambiente. O nosso cérebro interpreta a mensagem e comanda os músculos que atuam
na manutenção do equilíbrio do corpo.
- Cuidados com os órgãos auditivos
Para este equipamento funcionar direitinho, cuide bem
dele!
O ouvido está sujo? Limpeza nele! Mas ATENÇÃO:
nada de cotonete! Se não você pode fazer o maior estrago no seu ouvido! Peça
uma ajudinha a um adulto, para ele mostrar como você deve fazer: é só usar a
própria toalha e limpar apenas a parte de fora, na frente e atrás. Pode deixar
que o médico cuida da parte de dentro!
Praia e piscina são uma delícia, e mergulhar é
melhor ainda. Mas cuidado: tente não deixar entrar água no ouvido e seque-o
depois que sair, virando a cabeça de lado e fazendo uma leve pressão. Mas se
você é um grande mergulhador e não consegue ficar parado, peça a um adulto para
levá-lo ao médico; ele pode receitar um tampão feito sob medida para você.
Ouvido também "gasta", sabia? Se você não
cuidar bem do seu, pode ficar sem escutar direito... por isso, cuidado ao
ouvir música no walkman: o som muito alto faz mal aos delicados órgãos
auditivos, e pode até provocar dor de cabeça e zumbido no ouvido. O melhor
mesmo é evitar os fones, ou ouvir baixinho.
Se você já viajou para regiões de serra ou andou de
avião, deve ter tido a sensação de ficar "surdo", não é? Isto
acontece por causa da mudança de pressão do ar: Para não incomodar muito,
quando isto acontecer, você pode engolir saliva várias vezes, ou abrir bem a
boca. Em uma viagem longa, é legal chupar uma bala ou mascar chiclete. Não
estranhe se seu ouvido ficar "estalando"!
Poluição sonora
Dizemos que há poluição sonora quando os ruídos
incomodam por serem altos demais para o nosso sistema auditivo. A audição
humana, em níveis normais, capta sons a partir de 10 ou 15 decibéis. Até cerca
de 80 a 90 decibéis, os sons são inofensivos à audição humana. Acima dessa
medida, podem provocar dores de cabeça, irritabilidade e insônia e, sobretudo,
diminuição da capacidade auditiva.
Segundo a OMS, o “volume sonoro” nas cidades não deve
ultrapassar 70 decibéis, para evitar a poluição sonora.
Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sentido4.php
Processos de eletrização
Considera-se um corpo eletrizado
quando este tiver número diferente de prótons e elétrons, ou seja, quando não
estiver neutro. O processo de retirar ou acrescentar elétrons a um corpo neutro
para que ele fique eletrizado é chamado de eletrização.
Após atritar um balão com um pano
de lã, por exemplo, podemos sentir nossos cabelos sendo atraídos pela
eletricidade estática.
O estudo da eletricidade originou-se
de observações que, aparentemente, foram feitas pela primeira vez pelos gregos.
Na realidade, é possível que outros povos tenham também observado esses
fenômenos, mas os relatos mais antigos de que temos registro são dos gregos.
Por essa razão, atribui-se a eles a primazia desse feito.
A primeira observação foi feita
com um material denominado âmbar. Semelhante ao plástico, resulta do
endurecimento da seiva de árvores de uma espécie extinta. Tales de Mileto,
o primeiro filósofo do qual temos conhecimento, parece ter sido também o
primeiro a chamar atenção para o fato de que o âmbar, após ser atritado com lã
ou pelo de animal, adquire a propriedade de atrair objetos “leves”, como penas,
fios de algodão, papel picado etc.
Após algum tempo e alguns estudos
sobre o âmbar, foi constatado que a eletricidade não era exatamente uma
propriedade exclusiva do âmbar, mas tratava-se de um fenômeno generalizado e
que podia ser observado em diversas substâncias. Hoje sabemos que estamos
rodeados de uma série de fenômenos elétricos e de suas incontáveis aplicações
práticas: rádio, transmissão via satélite, internet, chapinha, chuveiro
elétrico etc.
Em alguns momentos do nosso
cotidiano, deparamo-nos com situações um “pouco estranhas”, nas quais tomamos
choques em maçanetas de portas, na tela da TV ou até mesmo quando encostamos em
outra pessoa. Esses pequenos choques ocorrem em razão da eletricidade estática
que adquirimos diariamente. Essas cargas são adquiridas por alguns processos de
eletrização conhecidos há séculos. São três os processos de eletrização:
eletrização por atrito, eletrização por contato e eletrização por indução.
- Eletrização por atrito
Como o próprio nome diz,
atritando-se, ou melhor, colocando-se dois corpos constituídos de substâncias
diferentes e, inicialmente, neutros em contato, um deles cede elétrons,
enquanto o outro recebe. Ao final, os dois corpos estarão eletrizados e com
cargas elétricas opostas.
- Eletrização por contato
Dizemos que a eletrização por
contato é o processo em que um corpo eletrizado é colocado em contato com um
corpo neutro. De preferência, devem ser usados dois corpos condutores de
eletricidade.
- Eletrização por indução
Dizemos que a indução
eletrostática é o fenômeno de separação de cargas elétricas de sinais
contrários em um mesmo corpo. Portanto, esse tipo de eletrização pode ocorrer
apenas pela aproximação entre um corpo eletrizado e um corpo neutro, sem que
entre eles aconteça qualquer tipo de contato.
Como citado anteriormente,
algumas vezes, ao abrirmos a porta do carro, levamos um pequeno choque. Esse
choque é proveniente do processo de eletrização por atrito, pois, ao se
movimentarem, os automóveis e outros veículos eletrizam-se em virtude do atrito
com o ar. Isso é mais notado em locais de clima seco. É muito comum um
passageiro levar um choque quando o ônibus chega à parada: basta ele se
encostar a qualquer uma das partes metálicas do veículo. Nesse caso, o
passageiro faz o papel de fio terra.
Muitas vezes, também, é possível
levar um choque quando se desce de um automóvel. Geralmente, o veículo está
eletrizado por atrito com o ar e, ao descer do carro, a pessoa estabelece um
contato entre a carcaça metálica eletrizada do carro e a terra. Eis uma das
causas de choque elétrico.
No entanto, existe outra razão
para ocorrer o choque elétrico ao se descer de um carro: o passageiro, por
ficar sentado no banco, causa atrito entre o tecido de sua roupa e o tecido do
banco do veículo. Assim, a pessoa fica eletrizada e, ao descer do carro,
carrega essas cargas elétricas espalhadas em seu corpo. Quando, então, toca em
um metal (carro), este faz escoar as cargas para a terra, ocasionando o choque
elétrico.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/processo-eletrizacao.htm
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segunda-feira, 17 de setembro de 2018
segunda-feira, 2 de abril de 2018
quarta-feira, 28 de março de 2018
A CARNE É FRACA
A CARNE É FRACA - Melhor documentário já realizado no Brasil sobre o consumo da carne e suas consequências, é essencial para aqueles que buscam informações sobre o assunto e uma arma para os defensores dos animais.
terça-feira, 27 de março de 2018
domingo, 25 de março de 2018
Marie Curie veio ao Brasil em 1926 e por aqui passou 45 dias
Muitos não sabem, mas o Brasil dos anos 1920 foi
destino de importantes celebridades do mundo científico, que aqui vieram para
dar aulas, visitar centros de pesquisas e conhecer as potencialidades de uma
nação que começava a despertar para as ciências. Depois das passagens dos
físicos Albert Einstein e Paul Langevin, dos matemáticos Jacques Hadamard e
Émile Borel e do antropólogo Paul Rivet, em 1926 foi a vez de o País receber
Marie Curie, que ficou mundialmente conhecida por suas pesquisas com elementos
radioativos e que lhe valeram a concessão de dois prêmios Nobel (Física, em
1903, e Química, em 1911). O centenário deste segundo prêmio, aliás, é uma das
razões que levaram a ONU/Unesco a estabelecer 2011 como o Ano Internacional da
Química (AIQ). Madame Curie, como ficou conhecida, passou 45 dias
no Brasil. Começou pelo Rio de Janeiro, onde desembarcou no dia 15 de julho,
acompanhada da filha mais velha, Irène. Veio a convite do extinto Instituto
Franco-Brasileiro de Alta Cultura, uma instituição mantida pela embaixada
francesa. O instituto organizou uma série de conferências sobre a
radioatividade na Escola Politécnica da Universidade do Rio de Janeiro (atual Universidade
Federal do Rio de Janeiro), que na época ficava no Largo de São Francisco de
Paula, no centro da cidade.
Apesar de o Brasil do começo do século passado
ocupar uma posição modesta nas pesquisas de vanguarda, a vinda dessas
celebridades ao País despertava grande interesse por parte da mídia. A chegada
de Curie ao Rio, por exemplo, fez com que repórteres de vários jornais fossem
acompanhar seu desembarque e depois produzissem várias matérias sobre sua vida.
Algumas das conferências que ela fez foram transmitidas pela Rádio
Sociedade do Rio de Janeiro, segundo relatam os pesquisadores Luisa Massarani e
Ildeu de Castro Moreira em artigo publicado em 2003 na Revista Rio de
Janeiro, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Depois dos compromissos oficiais e de visitar
pontos turísticos da cidade, como o Pão de Açúcar e a Ilha de Paquetá – pois
ela “tinha o desejo de conhecer nossas riquezas naturais”,
segundo reportagem de A Gazeta Clínica, Curie rumou para São Paulo e
Minas Gerais.
O trem que trouxe a cientista e sua
filha para São Paulo chegou em 13 de agosto na então “Estação do Norte” (atual
Roosevelt). Duas importantes figuras da história paulista e brasileira as
ciceronearam: Bertha Lutz, filha do médico Adolfo Lutz, era zoologista formada
pela Sorbone (como Marie) e pioneira do movimento feminista no Brasil, e
Carlota Pereira de Queiroz, médica oncologista e que, em 1933, foi a primeira
mulher eleita deputada federal no Brasil. Madame Curie foi recebida na estação
por autoridades políticas, personalidades da ciência e franceses residentes na
cidade.
Entre seus principais compromissos em São Paulo
estava a palestra sobre radiologia, realizada no mesmo dia de sua chegada, no
anfiteatro da Faculdade de Medicina, no bairro de Pinheiros. Para um auditório
repleto de professores, estudantes, médicos e “muitas senhoras e
senhoritas”, como registrou uma reportagem do jornal O Estado de S.
Paulo, ela abriu a conferência recordando a descoberta de Becquerel (Antoine
Henri Becquerel, Prêmio Nobel de Física de 1903): “foi este sábio que encontrou
no urânio propriedades inteiramente novas” – e previu: “esses fenômenos
reservam ao mundo surpresas inconcebíveis”. De acordo com reportagem da época,
Curie ilustrou a palestra com “diversas projeções luminosas e explicou
minuciosamente a existência de emanações radioativas no meio ambiente”.
A cientista visitou, ainda, o Instituto Butantan, a Estação Biológica do Alto da Serra e teve encontros com representantes do governo e prefeitura. Com vigor físico invejável, Madame Curie rumou no dia seguinte para Thermas de Lindoya, hoje município de Águas de Lindoia, para onde foi a convite médico italiano Francisco Tozzi. “Ela quis visitar a cidade porque sabia que aqui existiam águas radioativas. Meu avô, quando fazia palestras, já citava a radioatividade da água e afirmava que as curas eram promovidas por essa propriedade”, conta Mirian Tozzi, neta do médico que, em 1916, fundou o então vilarejo. Especializado em tratamentos termais, Tozzi tornou a localidade famosa no mundo ao divulgar seus estudos sobre a composição e as propriedades curativas das águas da região. Mirian conta que seu avô batizou uma sala de emanações com o nome de Marie Curie. A sala tinha uma piscina e da água saíam gases. Doentes eram colocados no ambiente para respirarem aqueles vapores, explicou Mirian. A sala das emanações foi desativada quando o Estado desapropriou as termas e continua fechada ao público até hoje.
A cientista visitou, ainda, o Instituto Butantan, a Estação Biológica do Alto da Serra e teve encontros com representantes do governo e prefeitura. Com vigor físico invejável, Madame Curie rumou no dia seguinte para Thermas de Lindoya, hoje município de Águas de Lindoia, para onde foi a convite médico italiano Francisco Tozzi. “Ela quis visitar a cidade porque sabia que aqui existiam águas radioativas. Meu avô, quando fazia palestras, já citava a radioatividade da água e afirmava que as curas eram promovidas por essa propriedade”, conta Mirian Tozzi, neta do médico que, em 1916, fundou o então vilarejo. Especializado em tratamentos termais, Tozzi tornou a localidade famosa no mundo ao divulgar seus estudos sobre a composição e as propriedades curativas das águas da região. Mirian conta que seu avô batizou uma sala de emanações com o nome de Marie Curie. A sala tinha uma piscina e da água saíam gases. Doentes eram colocados no ambiente para respirarem aqueles vapores, explicou Mirian. A sala das emanações foi desativada quando o Estado desapropriou as termas e continua fechada ao público até hoje.
Minas Gerais – Partindo de São Paulo, Marie
Curie e sua filha chegaram no dia 16 de agosto em Belo Horizonte. Segundo
o professor João Amilcar Salgado, fundador do Centro de Memória da
Medicina de Minas Gerais (Cememor), o interesse de Madame Curie na capital
mineira era visitar o Instituto do Rádio, primeiro hospital das Américas
dedicado ao tratamento do câncer. Ela e a filha conheceram as instalações e
posaram para uma foto nos jardins do instituo ao lado de médicos e
funcionários. No dia seguinte, a cientista fez, na Faculdade de Medicina, uma
conferência sobre a radioatividade e suas aplicações. Na platéia, estudantes
que depois se tornariam personalidades famosas no País: Juscelino Kubistchek,
ex-presidente, Pedro Nava e João Guimarães Rosa, que se notabilizaram no campo
da literatura. Anos mais tarde o Instituto do
Fonte: http://www.crq4.org.br/informativomat_966
Descobertas de Marie Curie ajudaram a reduzir o sofrimento de enfermos
Primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel
A
história da cientista polonesa nascida há 143 anos desafia os padrões sociais e
científicos do final do século XIX e início do século XX.
Tímida, obstinada e inteiramente voltada à ciência e ao humanismo, Marie Curie dedicou seu trabalho e suas descobertas para salvar vidas e reduzir o sofrimento humano. Precursora de sua época, foi a primeira mulher a dar aulas na Universidade de Paris - Sorbonne (França), a primeira a ganhar um Prêmio Nobel, em 1903, e a única mulher até hoje a conquistar dois prêmios Nobel. Conhecida simplesmente como Madame Curie, ela descobriu o elemento químico Rádio, ampliando as possibilidades para o aprofundamento das pesquisas sobre a matéria, a energia e a radioatividade. Seu trabalho permitiu que, mais uma vez, a química pudesse ser aplicada na área médica, sobretudo nos tratamentos de cânceres.
Tímida, obstinada e inteiramente voltada à ciência e ao humanismo, Marie Curie dedicou seu trabalho e suas descobertas para salvar vidas e reduzir o sofrimento humano. Precursora de sua época, foi a primeira mulher a dar aulas na Universidade de Paris - Sorbonne (França), a primeira a ganhar um Prêmio Nobel, em 1903, e a única mulher até hoje a conquistar dois prêmios Nobel. Conhecida simplesmente como Madame Curie, ela descobriu o elemento químico Rádio, ampliando as possibilidades para o aprofundamento das pesquisas sobre a matéria, a energia e a radioatividade. Seu trabalho permitiu que, mais uma vez, a química pudesse ser aplicada na área médica, sobretudo nos tratamentos de cânceres.
Maria Sklodowska nasceu em Varsóvia, na Polônia, em
7 de novembro de 1867, quando o país vivia sob domínio do Império Russo. Seus
pais eram professores e a família levava uma vida humilde. Em 1883, terminou o
ensino médio com excelentes notas. Decidida a continuar seus estudos
científicos em Paris, teve de trabalhar como tutora de crianças para juntar
dinheiro e viabilizar a viagem. Queria estudar matemática e física na Sorbonne
e planejava voltar à Polônia depois de obter o diploma de licenciatura nestas
áreas.
Em 1891, com 24 anos de idade, ela chegou à capital
francesa para estudar. Mudou o nome para Marie, e concluiu a Licenciatura em
Física e Ciências Matemáticas na Sorbonne. Seus planos de voltar para a Polônia
mudaram quando um amigo a apresentou a Pierre Curie, cientista e professor da
escola municipal de Física e Química Industrial. Um ano depois, em 1895, eles
se casaram. Tiveram duas filhas, Irène, nascida em 1897, e Eve, em 1904. Marie
e Pierre trabalhavam juntos em seu laboratório desenvolvendo pesquisas que mais
tarde lhes dariam o Prêmio Nobel de Física.
Marie sucedeu o marido como Chefe do Laboratório de
Física da Sorbonne e obteve o Doutorado em Ciência, em 1903. Suas pesquisas
iniciais, junto com o marido, muitas vezes eram feitas com grande dificuldade.
As condições do laboratório eram precárias (o local era muito frio no inverno,
quente no verão e não havia equipamentos básicos) e ambos tinham que trabalhar
arduamente como professores para garantir a subsistência. A descoberta da
radioatividade por Henri Becquerel, em 1896, inspirou os Curie em suas
pesquisas.
Em
1898, o casal descobriu dois novos elementos radioativos: o rádio, cujo nome
deriva da palavra latina “raio”, e o polônio, que ganhou este nome em homenagem
à terra natal de Marie. Madame Curie desenvolveu métodos para separar o rádio
dos resíduos radioativos em quantidades suficientes para permitir sua
caracterização e o estudo minucioso de suas características, em particular as
propriedades terapêuticas.
O Prêmio Nobel de Física de 1903 foi dividido entre
o casal Curie e Henri Becquerel, que descobriu a radioatividade espontânea.
Marie e Pierre Curie ficaram com metade do prêmio por sua pesquisa sobre o
fenômeno da radiação descoberto por Becquerel. Marie Curie estudou a radiação
de todos os elementos radioativos conhecidos, incluindo urânio e tório, o qual
ela descobriu mais tarde que também é radioativo. Em 1911 ela foi premiada com
o Nobel novamente, desta vez com o de Química, por suas descobertas e estudos
dos elementos rádio e polônio. Depois de conquistar o segundo Nobel, ela passou
a trabalhar para construir o Instituto do Rádio, em Paris, onde pesquisaria as
aplicações da radioterapia na medicina.
A radioterapia é utilizada para o tratamento de
câncer. Depois da morte de Pierre, em 1906, em um acidente – ele escorregou,
caiu e acabou atropelado por uma carruagem –, ela foi convidada a assumir o
posto que o marido ocupava na Sorbonne, tornando-se professora de física. Foi a
primeira mulher a conquistar esta posição. Durante a Primeira Guerra Mundial,
Marie Curie montou unidades móveis de radiologia e treinou grupos de
voluntários para operá-las. “Estas unidades foram especialmente úteis em 1914
durante a Batalha de Marne”, contou, em suas memórias, já que radiografavam
soldados feridos para localizar ossos quebrados, balas e estilhaços. Ela também
criou uma unidade móvel de radiografia, que percorria os hospitais de Paris que
não dispunham desse equipamento.
Já conhecida internacionalmente por suas pesquisas,
em 1920 ela viajou equipamentos para dar continuidade ao seu trabalho. Madame
Curie conquistou um alto grau de respeito e admiração junto à comunidade
científica de todo o mundo, mas manteve durante toda a vida uma postura avessa
à publicidade, às honrarias e à vida social. Seus estudos mais conhecidos são Recherches
sur les substances radioactives (Investigações sobre substâncias
radiativas), de 1904; L’Isotopie et les éléments isotopes (Isotopia e
elementos isotópicos) e o clássico Traité de radioactivité (Tratado
sobre radiatividade), de 1910. Ela integrou o primeiro Conselho Solvay (Conseil
Solvay), em 1911. Criado por Ernest Solvay, fundador da multinacional química
Solvay, o objetivo do conselho, que existe até hoje, é reunir os mais
importantes químicos e físicos para discutir temas de suas especialidades.
Curie também integrou o Comitê de Cooperação Intelectual da Liga das Nações,
entidade que antecedeu a organização das Nações Unidas.
A importância do trabalho de Marie Curie pode ser
medida pelos diversos prêmios que ela recebeu nas áreas de ciência, medicina e
direito, e vários outros nas áreas de ensino, concedidos por sociedades
científicas de todo o mundo. Além dos dois prêmios Nobel, Madame Curie recebeu,
em 1903, junto com o marido, a Medalha Davy, concedida pela Royal Society,
de Londres (Inglaterra), associação científica fundada em 1660. Em homenagem
aos Curie, a radioterapia era chamada na França de “Curieterapie”.
Madame Curie morreu na cidade francesa de Savoy em
4 de julho de 1934 de anemia aplástica, provavelmente causada pela
radioatividade. Suas cinzas estão depositadas, ao lado do marido, no Panteão,
em Paris, onde também se encontram os restos mortais de célebres personagens da
história francesa.
A devoção à ciência e ao humanismo foram legados
aos seus descendentes. A filha mais velha do casal, Irène Joliot-Curie, ganhou
o Prêmio Nobel de Química, em 1935, junto com o marido, Frédéric Joliot, pela
síntese de novos elementos radioativos. A filha caçula, Eve, casou com o
diplomata norte-americano H. R. Labouisse. Ambos tinham grande interesse por
problemas sociais. Sua atuação como diretor do Fundo para a Infância das Nações
Unidas (Unicef) lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz de 1965. Eve é autora de uma
famosa biografia da mãe, intitulada Madame Curie, publicada pela primeira vez
em 1938 e traduzida para vários idiomas.
Fonte: http://www.crq4.org.br/informativomat_958
sexta-feira, 23 de março de 2018
quinta-feira, 22 de março de 2018
Tudo sobre o vacinas
O que são vacinas?
As
vacinas são algumas das substâncias mais importantes da sociedade, pois elas
atuam diretamente na prevenção de doenças. Sendo assim, são formas de evitar
epidemias ou sofrimento pessoal com doenças e tratamentos. As vacinas agem
contra vírus e bactérias que geram diferentes patologias ao corpo humano.
Além
disso, a vacina pode chegar a erradicar doenças de uma sociedade. Afinal, ao
ter pessoas imunes, a doença para de ser transmitida. Um caso muito famoso na
história é a erradicação da varíola, em 1977.
As
vacinas ajudam o organismo humano a ficar protegido de vírus e bactérias
causadores de doenças. Talvez algumas pessoas não saibam, mas há certos tipos
de vacina que são administradas por via oral, além das famosas injeções que são
aplicadas no braço, ou em outras regiões do corpo.
Os
laboratórios produzem a vacina a partir dos próprios organismos causadores das
doenças, mas enfraquecidos, mortos ou com algum derivado deles. Primeiro, os
vírus são injetados em células animais, como as de um ovo de galinha. Depois
que se proliferam, passam por um processo de enfraquecimento, ou seja, não irão
mais causar a doença. Entretanto, continuam fazendo com que o organismo
desenvolva anticorpos.
Ao
ser aplicada a vacina no ser humano, o organismo começa a se defender daquele
vírus ou daquela bactéria (mas que não possui “força” para causar a doença).
Assim, a pessoa produz anticorpos antes mesmo de ter a doença, se tornando
imune a ela.
Algumas
pessoas podem apresentar reações adversas às vacinas, que podem variar de acordo
com o tipo de medicamento aplicado. Entre os principais sintomas da vacina,
podem se destacar: dor e inchaço no local da injeção, além de uma vermelhidão;
coceira; dor de cabeça; febre; fadiga. Em caso de reação, um profissional de
saúde competente deve ser procurado imediatamente.
Campanha de Vacinação
Um
posto de vacinação atua a partir de campanhas, ou seja, períodos em que a
população é convidada a tomar os medicamentos para prevenção de doenças. A
campanha de vacinação é uma ação pública, ministrada pelos governantes
municipais ou estaduais.
Muitas
vezes, a divulgação não chega a todos. Por isso, é importante acompanhar
jornais locais e informativos da Prefeitura – como o site oficial, onde pode
ser encontrado o calendário de vacinação. Ir ao posto de vacinação mais perto
de casa, com certa frequência, também é uma forma de acompanhar a campanha de
vacinação.
Algumas
vacinas estão sempre disponíveis, e não possuem períodos especiais no
calendário de vacinação. Essas vacinas, geralmente, estão relacionadas à idade
do paciente. Para isso, é importante consultar uma profissional do posto de
vacinação para ter mais informações.
Posto de vacinação
Os
postos de vacinação ficam espalhados em hospitais, postos de saúde e podem até
ser móveis. Às vezes, uma campanha de vacinação pode acontecer em posto de
vacinação móvel, em escolas ou até ambientes de trabalho. Por isso é importante
acompanhar o calendário de vacinação do Ministério da Saúde.
A
população também deve cobrar governos municipais por um maior engajamento e
melhorias nos postos de vacinação. Sendo assim, se um tipo de vacina não chegar
à região, a prefeitura deve ser cobrada.
Tipos
de vacina
Há
diversos tipos de vacina, cada uma irá agir na prevenção de uma doença
específica. Confira a seguir:
Vacinas para crianças
• Vacina contra a tuberculose: A
vacina é feita por meio de injeção, e deve ser tomada por todas as crianças. A
tuberculose é uma doença que atinge principalmente os pulmões e é contagiosa,
sendo assim, a prevenção é extremamente importante.
• Vacina contra Poliomielite ou
Paralisia Infantil: O medicamento é administrado por via
oral (a famosa “gotinha”). A vacina deve ser tomada por crianças a partir de
dois meses e até os cinco anos, em três doses.
• Vacina contra difteria, tétano,
coqueluche e meningite: Essa vacina é uma combinação
contra todas essas doenças. A injeção deve ser aplicada em todas as crianças,
ao dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses, a criança deve tomar uma dose de
reforço.
• Vacina contra Sarampo, rubéola e
caxumba: A vacina deve ser aplicada em todas as crianças,
aos 12 meses.
• Vacina contra Hepatite B: A
vacina deve ser aplicada em todas as crianças. Há três doses: a primeira na
maternidade, a segunda com um mês e a terceira com seis meses de idade.
• Vacina contra a febre amarela: Essa
vacina deve ser tomada por crianças que estão em localização de risco ou que
vão viajar para essas localidades.
Vacinas para adolescentes
• Vacina contra difteria e tétano: A
vacina deve ser tomada por todos os adolescentes que não tiveram ainda a
aplicação da dose. Não há idade certa para isso, mas quanto antes melhor.
• Vacina contra a febre amarela: A
regra é a mesma das crianças, irá depender da região do adolescente ou uma
viagem. É preciso consultar um profissional do posto de vacinação para obter
informações mais detalhadas sobre regiões endêmicas.
• Vacina Contra Hepatite B: Adolescentes
até os 19 anos que ainda não foram vacinados devem procurar um posto de
vacinação.
• Vacina contra sarampo e rubéola: Deve
ser aplicada em todos os adolescentes que não foram vacinados quando crianças.
Vacinas para adultos
● Vacina contra difteria e tétano.
● Vacina contra febre amarela.
● Vacina contra sarampo e rubéola
Vacina para Mulheres grávidas
As
mulheres grávidas devem ter uma atenção especial para a vacinação. Neste
período a mulher deve tomar a vacina contra difteria e tétano. O medicamento é
aplicado por injeção via intramuscular, no braço ou lateral da coxa.
A
vacina deve ser aplicada em gestantes que não estão em dia com a vacinação, já
que ela é recomendada para todas as mulheres de 12 a 49 anos de idade. Durante
a gravidez, a mulher deve tomar duas doses do medicamento.
É
importante consultar o ginecologista, durante o pré-natal. A mulher deve
calcular o período da gravidez, já que a segunda dose deve ser aplicada, no
máximo, 30 dias antes do parto. Essa medida irá proteger o bebê contra o tétano
neonatal, doença popularmente conhecida como o mal dos sete dias. Já a mulher
ficará imune ao tétano.
Após
o parto, a mulher ainda deve tomar uma terceira dose da vacina. Por isso, é
importante fazer uma visita ao posto de saúde após o nascimento do filho.
Gestantes com a vacinação em dia devem tomar apenas uma dose de reforço, isso
se a última dose tiver sido aplicada há mais de cinco anos.
Mulheres
com o medicamento em dia, e com a última dose aplicada há menos de cinco anos,
estão protegidas – assim como os bebês. Mas devem tomar um reforço a cada 10
anos.
O
tétano neonatal é uma doença infecciosa. Essa infecção é causada por uma
substância tóxica do bacilo tetânico, que pode invadir o organismo da criança
pelo coto do cordão umbilical. A infecção atinge o sistema nervoso do bebê.
Dessa maneira, a criança terá dificuldades para mamar, e apresentar contrações
e espasmos. Há risco de morte.
Vacinas para os Idosos
Na
terceira idade, as pessoas também precisam de certos cuidados especiais. Isso
porque a saúde dos idosos acaba ficando mais frágil. Para eles, há vacinas
específicas também. Confira:
• Vacina da Gripe (Influenza): A
vacina deve ser aplicada em pessoas com mais de 60 anos. A campanha de
vacinação ocorre todos os anos, nos meses de Abril e Maio, no outono, estação
que precede o inverno – período no qual ocorrem mais casos de gripes. É
recomendado que os idosos tomem o medicamento uma vez por ano.
• Vacina contra Pneumonia: A
vacina é indicada para pessoas com mais de 60 anos em situações de maior risco,
ou seja, idosos que vivem instituições fechadas, como casas de repouso, ou
hospitais. O idoso deve tomar uma dose de reforço a cada cinco anos. A campanha
da vacinação ocorre nos meses de abril e maio.
• Vacina contra difteria e tétano: A
vacina deve ser aplicada em idosos que não tomaram durante a fase adulta.
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Resumo sobre Sistema Imunológico
O sistema imunológico é um conjunto
de estruturas e processos biológicos formados por numa rede de células, tecidos e
órgãos que atuam na defesa do organismo contra as doenças. Estes invasores
externos, chamados de antígenos, podem ser microrganismos como bactérias,
fungos, protozoários e vírus ou agentes nocivos como
substâncias tóxicas.
Os antígenos são combatidos por substâncias
que o próprio sistema imune produz, chamadas de anticorpos. Estes reagem de
maneira específica aos antígenos. Assim, quando o sistema imune não está totalmente
inteiro para combater os invasores de forma eficaz, o corpo acaba por reagir
com doenças, infecções ou alergias.
A defesa corporal é realizada por um grupo de
células específicas. Porém, para produzir essa defesa, o organismo precisa
reconhecer o patógeno ou qualquer que seja o invasor para depois combatê-lo e
destruí-lo. Nesse sentido, será exposto abaixo um resumo do sistema imunológico
no que diz respeito às suas principais características.
Existem dois tipos de resposta imune: inata e
adaptativa
Inata: é caracterizada por células e proteínas que
estão sempre presentes e preparadas para enfrentar os microrganismos e
destruí-los através da fagocitose. Podem-se classificar como principais
componentes da imunidade inata as barreiras epiteliais da pele e o trato
gastrointestinal e respiratório;
Adaptativa: formada basicamente pelos linfócitos, que
reconhecem de forma específica o patógeno invasor. Manifestada de maneira
silenciosa, responde à presença de microrganismos infecciosos, tornando-se
ativa para gerar mecanismos potentes que neutralizam e eliminam os
microrganismos.
As células do sistema imune pertencem a dois
grupos principais: os linfócitos e os macrófagos. Na sequência, um resumo do
sistema imunológico quanto às células principais e suas respectivas funções.
Um dos agentes mais importantes na regulação
da resposta imune são os macrófagos. Essas células estão presentes nos tecidos
conjuntivos e no sangue, chamados de monócitos, e no sistema imune. Como
são as primeiras a perceber a presença dos agentes invasores, têm como função detectar
e fagocitar esses microrganismos.
Ainda, desempenham o papel de limpadores
(fazem a limpeza do tecido necrosado ou inflamado) e de produtores de
interleucinas (responsáveis pela ativação dos linfócitos e na indução da
divisão de outras células). Produzidos na medula óssea e no timo são um tipo de
leucócito (glóbulo branco) e podem ser classificados em três tipos principais:
Linfócitos B: responsáveis pela produção de anticorpos
reconhecem o receptor do antígeno e transformam-se em plasmócitos. Estes
produzem e secretam os anticorpos necessários que se ligam com o antígeno;
Linfócitos T auxiliadores: tem como função comandar a defesa do
organismo. São os responsáveis por interagir com os linfócitos B e a
auxiliá-los na produção de anticorpos;
Linfócitos T matadores: o próprio nome já diz: são responsáveis
pela destruição de células anormais, infectadas ou estranhas ao organismo.
Os órgãos do sistema imunológico
Os tecidos e órgãos do sistema imunológico
podem ser classificados em dois grupos: primários e secundários. Os primeiros
são os principais locais de formação e amadurecimento dos linfócitos. Já os
segundos fornecem o ambiente necessário para que os linfócitos possam interagir
entre si, após a sua produção e seu amadurecimento com células acessórias e com
antígenos.
Para finalizar o resumo do sistema
imunológico, serão apresentadas informações sobre a divisão dos seus dois tipos
de órgãos.
Órgãos imunitários primários
Medula óssea: corresponde a um tecido conjuntivo que está
presente no interior de ossos longos. Além da produção de células sanguíneas e
plaquetas, a medula produz organismos importantes relacionados à imunidade como
os linfócitos B e os linfócitos T, que são glóbulos brancos do sangue. É nesse
órgão, também, que os linfócitos B são amadurecidos;
Timo: responsável pelo amadurecimento dos linfócitos T é
produzido na medula óssea, para, em seguida, ser liberado para o sangue.
Durante toda a vida, o timo faz o processo inverso (involução), ou seja, ele
diminui de tamanho. Por isso, é substituído pelo tecido adiposo nos idosos,
contribuindo para a diminuição da produção de linfócitos T.
Órgãos imunitários secundários
Linfonodos: também chamados gânglios linfáticos, são
pequenos órgãos que se encontram nos vasos linfáticos. É nesse local que a
linfa será filtrada, em seu caminho para o coração, para permitir que
partículas invasoras sejam fagocitadas pelos linfócitos e macrófagos existentes
nos linfonodos;
Tonsilas: sua função é bastante parecida com a dos linfonodos. São
responsáveis pela produção dos linfócitos e estão localizadas na parte
posterior da boca e acima da garganta;
Baço: responsável por filtrar o sangue para remover os
microrganismos, substâncias estranhas e resíduos celulares. Também atua na
produção dos linfócitos;
Adenoides: constituídos por um conjunto de tecidos linfoides
protetores, estão localizados no fundo da cavidade nasal. A sua principal
função é ajudar na proteção do organismo contra bactérias e vírus que
causam doenças transmitidas pelo ar;
Apêndice cecal: é um pequeno órgão tubular localizado na primeira porção do intestino grosso (ceco). É dotado de grande quantidade de glóbulos brancos e é responsável pela defesa do organismo.
Fonte: https://www.resumoescolar.com.br/biologia/resumo-da-sistema-imunologico/
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