quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Noção de Carga Elétrica


O conhecimento de alguns fenômenos elétricos existe desde a Antiguidade. O filósofo grego Thales de Mileto (séc.VI a.C), por exemplo, observou que quando se atritava um pedaço de âmbar com uma pele de animal ele adquiria uma propriedade diferente, passando a atrair corpos leves como pedaços de palha, pelos de animais.
Pouco se descobriu, além disso, durante os 2000 anos seguintes. Em 1600, William Gilbert publica um livro em que retoma os estudos sobre eletricidade. Ele observou que vários outros corpos se comportavam como o âmbar quando atritados. A palavra grega correspondente a âmbar é eléktron. Assim, Gilbert usou o termo eletrizado para os corpos que passavam a apresentar a mesma propriedade do âmbar.
No século XVIII, o francês Charles François Du Fay mostrou a existência de dois tipos de força elétrica: uma de atração, já conhecida, e outra de repulsão. Continuando seus estudos, foi Benjamin Franklin quem atribuiu sinais - positivo e negativo - para distinguir os dois tipos de carga. Nessa época também, já haviam sido reconhecidas duas classes de materiais: isolantes e condutores.
Foi Benjamin Franklin quem demonstrou, pela primeira vez, que o relâmpago é um fenômeno elétrico, com sua famosa experiência com uma pipa (papagaio). Ao empinar a pipa num dia de tempestade (não tente fazer isso), conseguiu obter efeitos elétricos através da linha e percebeu, então, que o relâmpago resultava do desequilíbrio elétrico entre a nuvem e o solo. A partir dessa experiência, Franklin produziu o primeiro para-raios.
Modernamente sabemos que todas as substâncias podem ser eletrizadas, o que nos faz concluir que essa propriedade está relacionada com a matéria.
Somente com o avanço da teoria atômica, por volta de 1900, é que a eletrização pode ser finalmente entendida. Sabemos que as partículas constituintes da matéria são os prótons, nêutrons e elétrons. Somente os prótons e elétrons possuem carga elétrica; o nêutron é neutro. O elétron possui carga elétrica negativa e o próton possui carga elétrica positiva. Um corpo está neutro (não eletrizado) quando possui o mesmo número de prótons e elétrons. Ao atritarmos dois corpos, ocorre uma transferência de elétrons de um corpo para o outro. Aquele que perde elétrons fica eletrizado positivamente e aquele que recebe elétrons foca carregado negativamente.

Resumindo:
Carga elétrica é uma propriedade característica das partículas que constituem as substâncias (prótons e elétrons) e que se manifesta pela presença de forças de atração entre prótons e elétrons e de repulsão entre prótons entre si e elétrons entre si.

Princípios da Eletrostática
A Eletrostática estuda as cargas elétricas em repouso. Ela se fundamenta em dois princípios:
Princípio da Atração e Repulsão: “Cargas de sinais contrários se atraem e de sinais iguais se repelem”.
Princípio de Conservação da Carga: “Num sistema eletricamente isolado, a soma algébrica das cargas positivas e negativas é constante”.
OBS.: A eletrização de um corpo não se dá pela criação de cargas elétricas: ele recebe ou perde elétrons, já que os prótons estão confinados no núcleo dos átomos.
OBS.: Lembre que um corpo neutro e um corpo eletrizado se atraem, devido à indução

Condutores e Isolantes
Quanto à liberdade de locomoção das cargas, um material pode ser condutor ou isolante.
Nos condutores há portadores de carga elétrica com liberdade de locomoção, já nos isolantes, os portadores de carga não possuem liberdade de locomoção. Nos metais, os portadores de carga que se movimentam são os elétrons livres.
São exemplos de condutores: metais, grafite, soluções iônicas, o corpo humano, a Terra. Quando um corpo eletrizado é ligado à Terra ele fica neutro.

Eletrização
A eletrização pode ocorrer através de três processos: atrito, contato e indução.
Por atrito há apenas transferência de elétrons de um corpo para o outro (os corpos adquirem cargas de mesmo módulo, mas de sinais contrários).

Diferenças entre circuito série e paralelo - 8º ano

Todos equipamentos elétricos e eletrônicos possuem um circuito, seja ele série, paralelo ou série paralelo, conhecido como circuito misto, aqui você irá aprender qual o conceito de circuito série e paralelo, principais características, diferenças, algumas de suas aplicações, vantagens e desvantagens.
Para um melhor aprendizado é importante que você tenha um certo conhecimento sobre alguns conceitos básicos da eletricidade, tais como o que é um circuito elétrico, tensão, corrente entre outros.

Circuito Série

Circuito em série, como o próprio nome já diz é um circuito com duas ou mais cargas que estão sendo alimentadas em série uma com a outra, ligadas em sequência, havendo apenas um único caminho para a passagem de corrente elétrica. Uma outra forma de visualizar um circuito em série é que as cargas têm apenas um ponto em comum entre elas, ou seja, não há nenhum ponto de derivação.
Em um circuito em série, corrente e tensão se comportam de maneira diferentes sobre as cargas do circuito. O fluxo de elétrons, corrente elétrica, no circuito sempre será o mesmo sobre as cargas, isso porque há apenas um único caminho para a passagem desses elétrons.
Porém a diferença de potencial, tensão, sobre as cargas será diferente, se as resistências das cargas não forem iguais. A tensão elétrica sobre cada carga será diferente uma em relação a outra devido à resistência ser diretamente proporcional à tensão, ou seja, quanto maior a resistência, maior será a tensão, isso porque a corrente sempre é a mesma para todas as cargas.
Na associação de resistores, quando eles estão em série o valor dessas resistências se somam, logo a associação de resistores em série, quanto mais cargas em série tiver no circuito, maior será a resistências total.
Uma das aplicações mais comuns de um circuito em série são os circuitos de LED que ficam nas árvores de natal, chamados de pisca-pisca. Esse é o motivo pelo qual quando apenas uma lâmpada queima todo aquele circuito para de funcionar, isto acontece porque o circuito é interrompido, neste caso não haverá passagem de corrente para as demais lâmpadas.
Uma aplicação muito comum em elétrica predial é ligação de um sensor de presença ou relé fotoelétrico estarem ligados a uma lâmpada, se não estivessem em série com a carga haveria uma passagem alternativa para a lâmpada acender, permanecendo ligada constantemente.

Vantagens e desvantagens
Uma de suas vantagens é a associação dos resistores para aumentar o valor da resistência total do circuito, além de usar dispositivos elétricos e eletrônicos em série com cargas, como chaveamento, ligando ou desligando.
As principais desvantagens é que ao ligar as cargas em série, qualquer uma delas que pare de funcionar irá abrir o circuito, consequentemente interrompendo o funcionamento das demais. Além do mais, devido a tensão variar de uma carga para a outra elas não irão trabalhar com a máxima potência.

Circuito paralelo


O circuito em paralelo também é composto por duas ou mais cargas, porém diferente do circuito em série, todas essas cargas possuem o mesmo ponto em comum, ou seja, há um ponto de derivação para todas elas, fazendo com que o fluxo da corrente elétrica separe proporcionalmente para cada carga, de acordo com o valor de sua resistência.
Temos como as principais características de um circuito paralelo que tanto a corrente e tensão elétrica no circuito irão se comportar de maneira diferente. No caso da tensão elétrica, será sempre a mesma para todos as cargas do circuito, ou seja, a mesma tensão entregue pela fonte.
Já a corrente elétrica não será a mesma nas cargas, exceto se tiverem duas com o mesmo valor de resistência. Isso também se deve a uma relação matemática, sabendo que a tensão é a mesma em todas as cargas, a corrente elétrica irá variar de acordo com a resistência, pois são grandezas inversamente proporcionais.
Onde mais é aplicado este tipo de circuito são em instalações elétricas industrial e predial, onde todas as tomadas e lâmpadas estão em paralelo, redes de distribuição, equipamentos elétricos e eletrônicos.

Vantagens e desvantagens
O circuito em paralelo é mais utilizado em instalações elétricas prediais e industriais, isso porque uma de suas vantagens, é a tensão elétrica em todas as cargas será a mesma,127V; 220V; 380V dependendo do circuito.
Pelo fato da tensão ser a mesma em cima das cargas, elas irão dissipar a máxima potência, e caso uma das cargas pararem de funcionar as demais continuam funcionamento normalmente.
Uma de suas desvantagens é o consumo que é muito maior, pois se dissipa mais potência, maior o será o valor. Devido a corrente elétrica se dividir de maneira proporcional para manter a mesma tensão na carga, sendo assim o aumento de cargas em paralelo pode ser um problema.
Diferenças
Podemos concluir que as principais diferenças entre circuito série e paralelo, é a forma com que tensão e corrente se comportam. Circuito em séria a corrente é a mesma e tensão diferente sobre as cargas, já em circuito paralelo será ao contrário, mesma tensão e corrente diferente para as cargas.

Outra diferença que podemos citar é que se no circuito em série uma das cargas pare de funcionar todas as demais também irão parar, pois o circuito será interrompido. Porém no circuito em paralelo às cargas funcionam de maneira independente, se uma parar de funcionar as demais irão manter o seu funcionamento normalmente, isso porque a corrente sempre terá um caminho alternativo.

Fonte: https://www.mundodaeletrica.com.br

QUÍMICA - CÁLCULO DO NÚMERO DE PARTÍCULAS ATÔMICAS


cálculo do número de partículas atômicas é utilizado para indicar a quantidade de prótons (no núcleo), elétrons (na eletrosfera) e nêutrons (no núcleo) presentes em um átomo ou íon qualquer. Para realizá-lo, é fundamental conhecer algumas características dos átomos:
1- Número atômico (Z)
É um código matemático, representado pela letra Z maiúscula, posicionado no lado esquerdo inferior da sigla de um átomo:
ZX
Ele indica a quantidade de prótons (p) no núcleo e a quantidade de elétrons (e) na eletrosfera de um átomo. Assim, em termos gerais:
Z = p = e
2- Número de massa (A)
É um código matemático que corresponde à soma do número de prótons (p) e de nêutrons (n), ambos presentes no núcleo de um átomo qualquer. A equação que representa o número de massa é dada por:
A = p + n
Como o número de prótons é igual ao número atômico, podemos escrever a equação para calcular o número de massa da seguinte forma:
A = Z + n
Se conhecemos o número de massa e o número atômico de um átomo, podemos determinar o número de nêutrons da seguinte maneira:
n = A – Z
3- Íons
São átomos que perdem ou ganham elétrons. Apresentam um sinal positivo ou negativo posicionado na parte superior direita da sua representação, como no modelo a seguir:
X+ ou X-
  • Íon positivo: é denominado de cátion e o sinal positivo indica que ele perdeu elétrons.
  • Íon negativo: é denominado de ânion e o sinal negativo indica que ele ganhou elétrons.
a) Isótopos
Átomos que apresentam o mesmo número atômico e diferentes números de massa. Exemplo:
7X14 e 7Y16
Os átomos X e Y possuem mesmo número atômico (à esquerda da sigla), isto é, igual a 7. Já o átomo X possui número de massa (à direita da sigla) igual a 14, e o átomo Y apresenta número de massa igual a 16.
b) Isóbaros
Átomos que apresentam o mesmo número de massa e diferentes números atômicos. Exemplo:
15X31 e 13Y31
Os átomos X e Y possuem número de massa (à direita da sigla) igual a 31. Já o átomo X possui número atômico igual a 15, e o átomo Y apresenta número atômico igual a 13.
c) Isótonos
Átomos que apresentam diferentes números de massa e números atômicos, mas o mesmo número de nêutrons.
d) Isoeletrônicos
Átomos que apresentam o mesmo número de elétrons. Exemplo:
12X+2 e 7Y-3
O átomo X possui número atômico igual a 12 e é um cátion (com carga positiva +2), por isso, perde dois elétrons, tendo, então, 10 elétrons na sua eletrosfera. Já o átomo Y possui número atômico igual a 7 e é um ânion (com carga negativa -3), por isso, ganha três elétrons, tendo, então, 10 elétrons na sua eletrosfera.
Exemplos do cálculo do número de partículas atômicas
Exemplo 1: Determine o número de prótons, nêutrons e elétrons do átomo 14X29.
Foram dados os seguintes valores referentes ao átomo X:
  • Número de massa (à direita superior) = 29
  • Número atômico (à esquerda inferior) = 14
  • Para determinar o número de prótons:
O número de prótons é sempre igual ao número atômico, por isso, o átomo X possui 14 prótons.
  • Para determinar o número de elétrons:
Como o átomo X não é um íon, logo, o número de elétrons é igual ao número de prótons, ou seja, 14.
  • Para determinar o número de nêutrons:
O número de nêutrons é determinado utilizando-se o número de massa e de prótons na fórmula a seguir:
A = p + n
29 = 14 + n
29 – 14 =n
n = 15
Exemplo 2: Determine o número de prótons, nêutrons e elétrons do íon X+3, sabendo que seu número de massa e número atômico são, respectivamente, 51 e 23.
Foram dados os seguintes valores referentes ao íon X:
  • Número de massa = 51
  • Número atômico (à esquerda inferior) = 23
  • Para determinar o número de prótons:
O número de prótons é sempre igual ao número atômico, por isso, o átomo X possui 23 prótons.
  • Para determinar o número de elétrons:
O íon X é positivo (+3), logo, é um cátion que perdeu três elétrons. Assim, seu número de elétrons é 20.
OBS.: A redução ou aumento do número de elétrons sempre ocorrem em relação ao número atômico.
  • Para determinar o número de nêutrons:
O número de nêutrons é determinado por meio do número de massa e de prótons na fórmula a seguir:
A = p + n
51 = 23 + n
51 – 23 =n
n = 28
Exemplo 3: Um átomo W possui número atômico e de massa iguais a, respectivamente, 29 e 57, sendo isóbaro de um átomo Y, que possui número atômico igual a 30, o qual é isótono de um átomo B, cujo número de massa é 65. Com essas informações, determine o número de prótons, nêutrons e elétrons do átomo B.
Dados fornecidos pelo exercício:
  • Átomo W
número atômico (à esquerda inferior) = 29
número de massa (à direita superior) = 57
Isóbaro de Y, ou seja, a massa de Y também é 57.
  • Átomo Y
número atômico = 30
número de massa = 57
Com esses dois valores, devemos determinar o seu número de nêutrons porque ele é isótono do elemento B:
A = Z + n
57 = 30 + n
57 – 30 = n
n = 27
  • Átomo B:
número de massa = 65
número de nêutrons = 27
Com esses dados, devemos determinar seu número atômico, pois, com isso, estaremos determinando seu número de prótons e seu número de elétrons (já que ele não é um íon):
A = Z + n
65 = Z +27
65 – 27 = Z
Z = 38
Logo, o átomo B apresenta 38 prótons, 38 elétrons e 27 nêutrons.

sábado, 11 de fevereiro de 2023

Separação de misturas - 6º Ano

 Os métodos de separação de misturas são utilizados com o intuito de separar todos ou a maioria das substâncias que formam uma mistura.

Clique aqui e assista o vídeo sobre "Separação de Misturas"
 A natureza, os produtos que adquirimos, os materiais confeccionados pelo ser humano, ou seja, de uma forma geral nós e tudo que nos cerca é formado por misturas (associação de substâncias). Para utilizarmos uma substância qualquer é fundamental realizar a separação de misturas.

Separação de misturas significa isolar um ou mais componentes (substâncias) que formam a mistura, seja ela homogênea (que apresenta apenas um aspecto visual, fase) ou heterogênea (que apresenta pelo menos dois aspectos visuais, fases).

Para realizar a separação dos componentes de uma mistura é necessária a utilização de um ou mais métodos. Abaixo, temos uma relação de diversos métodos de separação de misturas, porém alguns mais utilizados em misturas homogêneas, já outros em misturas heterogêneas:

OBS.: De uma forma geral a separação dos componentes de uma mistura quase sempre necessita da utilização de mais de um método.

 Misturas heterogêneas

Catação: método de separação utilizado para separar os componentes de uma mistura formada por sólidos de tamanhos diferentes, ou de um sólido não dissolvido no líquido, utilizando recursos como as mãos, uma pinça, um pegador etc., para fazer a retirada de um sólido. Exemplo: separar pedras dos grãos de feijão.

Levigação: método que utiliza a força da água para arrastar o componente menos denso de uma mistura formada por sólidos de diferentes densidades. Exemplo: separar o cascalho do ouro.

Ventilação: método que utiliza a força do vento para arrastar o componente menos denso de uma mistura formada por sólidos de diferentes densidades. Exemplo: separar a casca do grão de amendoim.

Flotação: método no qual um líquido é adicionado a uma mistura formada por dois sólidos, os quais não se dissolvem e um deles é mais denso, enquanto o outro é mais denso que o líquido. Em seguida uma decantação é realizada. Exemplo: adicionar água em uma mistura formada por areia e isopor.

Sifonação: Método no qual utilizamos mangueira, pipeta, canudo, seringa e etc, para retirar o líquido mais denso ou o menos denso de uma mistura formada por apenas líquidos. Exemplo: Separar os componentes da mistura formada por água e óleo.

Filtração: método no qual um filtro de papel retem o componente sólido de uma mistura formada por um sólido e um gás, ou um sólido não dissolvido em um líquido. Exemplo: separar a areia da água.

Filtração a vácuo: é um método que acelera a velocidade da realização de uma filtração. Isto ocorre porque o líquido filtrado não apresenta a resistência do ar ao cair dentro do recipiente. Exemplo: separar areia da água ou uma mistura pastosa.

Decantação: Método no qual o componente menos denso da mistura (formada por um sólido não dissolvido em um líquido, ou entre dois líquidos que não se dissolvem) é posicionado em cima do componente mais denso, devido a ação da gravidade. Exemplo: separar barro da água.

Separação com funil de bromo: é um equipamento específico com o qual é possível separar o líquido mais denso do líquido menos denso de uma mistura formada por líquidos imiscíveis, após a realização de uma decantação dos mesmos. Exemplo: separar água e óleo.

Centrifugação: é um método que acelera o fenômeno da decantação, quando a mistura é submetida a movimentos de translação em um equipamento denominado centrífuga

Separação magnética: método no qual um ímã é utilizado para retirar o componente metálico presente em uma mistura formada por sólidos. Exemplo: separar a limalha de ferro da areia.

Dissolução fracionada: método no qual um líquido é adicionado a uma mistura formada por dois sólidos com o objetivo de dissolver apenas um deles. Exemplo: adicionar água em uma mistura formada por sal e areia.

Coagulação: método no qual uma substância é adicionada a uma mistura com o intuito de se unir à componentes sólidos que estejam em suspensão em um líquido. Exemplo: adicionar sulfato de alumínio na água em uma estação de tratamento de água.

Floculação: é um método que complementa a coagulação, já que nele a mistura é agitada para favorecer a ação do coagulante.

Tamisação: método no qual utiliza-se uma peneira para separar grãos sólidos de tamanho maior presentes em uma mistura. Peneirar a farinha de trigo.

Misturas homogêneas

Fusão fracionada: método utilizado para separar os componentes de uma mistura homogênea formada apenas por sólidos que apresentam diferentes pontos de fusão. A mistura é aquecida até atingir o menor ponto de fusão. Assim, em seguida, por filtração ou peneiração, o sólido restante é separado do líquido. Exemplo: separação dos componentes do ouro 18 quilates.

Solidificação fracionada: método utilizado para separar os componentes de uma mistura formada por líquidos miscíveis que apresentem diferentes pontos de fusão através do resfriamento da mistura. A temperatura é diminuída até o menor ponto de fusão para que apenas um dos componentes seja transformado em sólido. Exemplo: separar a parafina dos resíduos do petróleo.

Evaporação: método utilizado quando não temos o objetivo de reutilizar o líquido presente na mistura. Assim, ao evaporar o sólido é separado. Exemplo: separação da água do sal em uma salina.

Destilação simples: método utilizado para separar os componentes de uma mistura formada por um sólido dissolvido em um líquido. Nele o líquido é vaporizado e em seguida condensado, sendo recolhido em um outro recipiente. Exemplo: separar a mistura água e sal.

Destilação fracionada: método utilizado para separar os componentes de uma mistura formada por dois ou mais líquidos miscíveis (que estão dissolvidos entre si). A mistura é aquecida fazendo com que os líquidos sejam vaporizados, porém antes de serem condensados, os vapores são separados em uma coluna de fracionamento. Exemplo: separar a mistura formada por água e acetona.

Destilação por arraste de vapor: método que utiliza o calor do vapor de água sobre uma mistura para fazer um componente dela vaporizar. Exemplo: obtenção de essências a partir de plantas.


30 apostilas de Biologia para estudar e conseguir boas referências

 

Um dos principais passos para estudar com qualidade é escolher um material de estudo atualizado,  pensando nisso publicamos 30 apostilas de Biologia que irão te ajudar conseguir boas referências.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Biomassa

 

A biomassa utiliza elementos orgânicos para a geração de energia.

Biomassa é uma fonte de energia renovável que utiliza meios orgânicos, como vegetais diversos, para a produção energética. O seu funcionamento está atrelado ao emprego de várias técnicas de produção energética, com destaque para a pirólise, a gaseificação, a combustão e a co-combustão.

Com base na biomassa, são feitos diversos subprodutos, como óleos vegetais e biocombustíveis. As fontes de biomassa são provenientes de materiais orgânicos, que vão desde pequenos vegetais até resíduos diversos.

A biomassa possui como vantagem principal o diminuto impacto ambiental quando comparada às fontes de energia tradicionais. Contudo, mesmo sendo uma fonte de energia renovável, ela provoca várias alterações no meio natural. O uso da biomassa no mundo é bastante difundido em países como China e Índia. O Brasil também é um dos principais centros de produção e consumo de biomassa no mundo.

Resumo sobre biomassa

A biomassa é uma fonte de energia renovável que utiliza elementos orgânicos, ou seja, com ampla capacidade de regeneração.

A produção de energia por meio da biomassa ocorre principalmente via procedimentos de pirólise, gaseificação, combustão e co-combustão.

São fontes de biomassa os vegetais lenhosos e não lenhosos, os diversos resíduos orgânicos e os biofluidos.

A biomassa tem como vantagem a utilização de recursos naturais renováveis para a produção de energia.

A produção de biomassa gera impactos ambientais negativos, como a emissão de poluentes, a ocorrência de queimadas e a potencialização de desmatamentos.

A biomassa é uma fonte de energia de uso tradicional em todo o mundo, com destaque para países como China, Brasil e Índia.

No Brasil, a biomassa é utilizada prioritariamente para a geração de energia elétrica e para a produção de biocombustíveis.

São produtos derivados da biomassa o biodiesel, o etanol, o biogás, o metanol e o biometano.

O que é biomassa?

A biomassa é a matéria orgânica, ou seja, restos de animais e vegetais, utilizada como fonte para a geração de energia. Portanto, é considerada uma fonte energética renovável, uma vez que utiliza elementos naturais que possuem capacidade de regeneração.

São exemplos de biomassa:

materiais lenhosos;

cascas e sementes de plantas;

e, até mesmo, parte do lixo doméstico descartado pela sociedade.

Funcionamento da biomassa

A biomassa é empregada para a geração de energia por meio de vários processos que envolvem técnicas de diversas áreas, com destaque para a química. O funcionamento da biomassa é bastante antigo, uma vez que vários povos ancestrais já utilizavam os elementos orgânicos da natureza para a geração de energia. Por sua vez, mediante as modernizações tecnológicas, a produção de energia por meio da biomassa vem sendo aperfeiçoada.

Há uma infinidade de procedimentos que possibilitam a produção de energia via emprego de restos de animais e vegetais. Esse cenário está ligado à grande variedade de produtos utilizados como biomassa, desde a lenha até o esgoto doméstico. Sendo assim, a origem da fonte de biomassa, assim como o objetivo da sua consumação, são só elementos que determinarão a sua transformação em energia.

Os métodos mais utilizados para a geração de energia por meio da biomassa estão dispostos em dois grandes conjuntos. O primeiro deles, que envolve os processos de pirólise e gasificação, está atrelado à conversão termoquímica dos insumos de biomassa. Esses processos envolvem a adoção de técnicas de aquecimento e estão diretamente vinculados à produção de gases, no caso da gasificação, e à originação de elementos sólidos, líquidos e gasosos, no caso da pirólise.

Já o segundo método mais utilizado na produção energética por meio da biomassa é a combustão. Nesse procedimento, a queima da biomassa é realizada em grandes temperaturas que aquecem a água das usinas, resultando em um vapor que é transformado em energia por meio da movimentação das turbinas. No mais, quando esse processo é realizado em conjunto com a queima de outro elemento, inclusive fóssil, é chamado de co-combustão.

 Fontes de biomassa

A biomassa é proveniente de diversas fontes orgânicas, com destaque para quatro grandes campos de recursos para a geração energética:

vegetais lenhosos: utilização de madeira de diversas espécies vegetais;

vegetais não lenhosos: emprego de partes de vegetais, como folhas, sementes e raízes;

resíduos orgânicos: aproveitamento de resíduos de origem doméstica e/ou industrial;

biofluidos: uso de diferentes óleos vegetais.

Quais as vantagens da biomassa?

A biomassa tem como grande vantagem o fato de que é uma fonte renovável de energia, ou seja, emprega elementos naturais orgânicos com capacidade de regeneração. Sendo assim, ela produz impactos ambientais em menor escala do que as fontes de energia tradicionais, como as fósseis. Ainda, a biomassa é uma fonte energética que possui baixo custo de produção e grande disponibilidade material, já que é amplamente presente no espaço natural.

Quais as desvantagens da biomassa?

Mesmo sendo um recurso natural renovável, a biomassa não está isenta de desvantagens para o meio natural e humano. Desse modo, destaca-se a elevada produção de gases tóxicos e materiais particulados emitidos pelas usinas de biomassa. Esses elementos, além de acentuarem a poluição atmosférica, ainda contribuem diretamente para a ocorrência de fenômenos ambientais danosos, como o efeito estufa e a chuva ácida.

Ademais, grande parte das fontes de biomassa é adquirida do meio natural, seja por meio de plantações, seja por meio de extrações de espécies vegetais. Sendo assim, a produção dessas fontes potencializa impactos ambientais negativos do meio, como a remoção da vegetação nativa e a ocorrência de queimadas. Além disso, ela incorre na destinação de produtos, antes utilizados como alimentos, para a produção energética, o que pode ocasionar um cenário de insegurança alimentar.

Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/biomassa.htm#:~:text=Biomassa%20%C3%A9%20uma%20fonte%20de,para%20a%20gera%C3%A7%C3%A3o%20de%20energia.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Condutores e Isolantes

Todos os corpos são constituídos por átomos e estes são formados por partículas com pequenas dimensões que são os nêutrons (não possuem carga), os prótons (partículas de carga positiva) e os elétrons (partículas de carga negativa). Os nêutrons juntamente com os prótons ficam no interior do núcleo, e os elétrons ficam na eletrosfera. Para manter esses elétrons sempre em órbita na eletrosfera, existem forças internas que os seguram, não deixando que os mesmos escapem. No entanto, quanto maior a distância entre a órbita e o núcleo, mais fraca é a força que mantém o elétron preso ao átomo, pois, dessa forma, pode se mover com certa liberdade no interior do material, dando origem aos chamados elétrons livres.


O que determina se um material é condutor ou isolante é justamente a existência dos elétrons livres. São eles os responsáveis pela passagem e transporte da corrente elétrica através dos materiais. São chamados de condutores aqueles materiais onde há possibilidade de trânsito da corrente elétrica através dele como, por exemplo, o ferro. Este é um elemento químico que possui dois elétrons na última camada, os quais estão fracamente ligados ao núcleo. Dessa forma, o ferro se torna um ótimo condutor de eletricidade.


Todos os corpos são constituídos por átomos e estes são formados por partículas com pequenas dimensões que são os nêutrons (não possuem carga), os prótons (partículas de carga positiva) e os elétrons (partículas de carga negativa). Os nêutrons juntamente com os prótons ficam no interior do núcleo, e os elétrons ficam na eletrosfera. Para manter esses elétrons sempre em órbita na eletrosfera, existem forças internas que os seguram, não deixando que os mesmos escapem. No entanto, quanto maior a distância entre a órbita e o núcleo, mais fraca é a força que mantém o elétron preso ao átomo, pois, dessa forma, pode se mover com certa liberdade no interior do material, dando origem aos chamados elétrons livres.
O que determina se um material é condutor ou isolante é justamente a existência dos elétrons livres. São eles os responsáveis pela passagem e transporte da corrente elétrica através dos materiais. São chamados de condutores aqueles materiais onde há possibilidade de trânsito da corrente elétrica através dele como, por exemplo, o ferro. Este é um elemento químico que possui dois elétrons na última camada, os quais estão fracamente ligados ao núcleo. Dessa forma, o ferro se torna um ótimo condutor de eletricidade.