Distribuição dos elétrons no
átomo: Camadas eletrônicas
Por terem cargas opostas, os
elétrons e os prótons se atraem mutuamente. E, quanto menor a distância que os
separa, maior é a força de atração entre eles. Se existisse apenas essa força
de atração, seria de se esperar que os elétrons se chocassem com o núcleo do
átomo. Isso não ocorre porque os elétrons estão em movimento ao redor do
núcleo, sem perder a energia.
Um grupo de elétrons situado a
uma mesma distanciado núcleo pertence a uma mesma camada eletrônica (ou nível
eletrônico).
Cada uma dessas camadas foi
nomeada com uma letra. Esse modelo de distribuição foi proposto por Bohr (1913).
Na tabela a seguir apresenta o numero máximo que cada uma das camadas pode
comportar.
Camada
|
K
|
L
|
M
|
N
|
O
|
P
|
Q
|
Numero máximo de elétrons
|
2
|
8
|
18
|
32
|
32
|
18
|
2
|
1. Distribuição dos elétrons nas
camadas:
Para descobrir como os elétrons
se distribuem, devem-se seguir as seguintes regras praticas exemplo:
consideremos um átomo do elemento sódio que tem numero atômico 11. Sabe-se que
esse átomo possui 11 elétrons em sua eletrosfera.
Ex.:
Ex.:
Primeira: preenchem-se as camadas mais próximas do núcleo com o
numero máximo que cada uma delas comporta:
11Na
K
|
L
|
M
|
2
|
8
|
1
|
K
|
L
|
M
|
2
|
7
|
15P
K
|
L
|
M
|
2
|
8
|
5
|
Segunda: a última camada de um átomo pode conter, no máximo, 8
elétrons:
19 K
K
|
L
|
M
|
N
|
2
|
8
|
8
|
1
|
Ressaltando: como a última camada
pode apresentar no máximo 8 elétrons, passamos 1 elétron para a camada seguinte.
Terceira: As camadas N e O comportam no máximo 32 elétrons. Porém,
se uma delas corresponder a penúltima camada não poderá ter mais de 18
elétrons:
56Ba
K
|
L
|
M
|
N
|
O
|
P
|
2
|
8
|
18
|
28
|
||
2
|
8
|
18
|
20
|
8
|
|
2
|
8
|
18
|
18
|
10
|
|
2
|
8
|
18
|
18
|
8
|
2
|
Ressaltando que: a última camada
comporta ate 8 elétrons, a penúltima camada comporta ate 18 elétrons e a última
camada comportam até 8 elétrons.
Distribuição eletrônica em
subcamadas (subníveis)
Pesquisando o átomo, Sommerfeld
(1916) chegou à conclusão de que os elétrons de um mesmo nível não estão igualmente
distanciados do núcleo porque as trajetórias, além de circulares, como
propunham Bohr, também podem ser elípticas. Esses subgrupos de elétrons
receberam o nome de subníveis e podem ser de até quatro tipos: s, p, d, f.
Essas letras são iniciais das palavras
inglesas relacionadas com a análise das luzes emitidas pelos elementos químicos
quando aquecidos: s → sharp (nítido),
p →
principal (principal), d →
diffuse (difuso) e f → fine ( fino).
Número máximo de elétrons em cada
subnível
Subnível
|
Nº máximo de
elétrons
|
Representação
|
s
|
2
|
s2
|
p
|
6
|
p6
|
d
|
10
|
d10
|
f
|
14
|
f14
|
A soma desses quatro números deve
ser 32 (o maior número de elétrons existente num mesmo nível).
A distribuição dos elétrons
em níveis funciona bem para átomos
pequenos. Entretanto para átomos maiores é mais fácil distribuir os elétrons em
subníveis, de acordo com a seguinte ordenação (baseada na distância máxima que
pode atingir cada subnível em relação ao núcleo).
1s, 2s, 2p, 3s, 3p, 4s, 3d, 4p, 5s, 4d, 5p, 6s,
4f , 5d, 6p,
7s, 5f , 6d
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