segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Ondas e Som - 9º ano

Clique nos números dos exercícios em azul e tenha acesso a maiores informações sobre o assunto

1. As ondas e as sensações captadas no meio ambiente.

2. SOM – ONDAS E FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
• Um pulso de onda é uma perturbação que se propaga através de um meio.
• Quando uma mola é perturbada várias vezes seguidas, comunica-se a ela uma “sucessão de pulsos”, ocorrendo, então, uma onda.
• Uma onda pode ser mecânica se ela se propaga em um meio material (como o som, ou a onda em uma corda), ou não (como a luz, que é uma onda eletromagnética, e que se propaga no vácuo).
• A Ondulatória é a parte da Física responsável por estudar as características e propriedades dos movimentos das ondas.

3. Podemos classificar como uma onda, qualquer perturbação ou vibração em um meio específico
• A onda não é capaz de se originar sozinha, visto que ela apenas faz a transferência de energia cinética de uma fonte.
• As ondas podem ser classificadas segundo a natureza, o tipo de vibração e quanto à direção da propagação.

4. CLASSIFICAÇÃO DAS ONDAS
• Quanto à natureza:
• Ondas Mecânicas: Necessita de um meio natural para se propagar.
• Ondas Eletromagnéticas: Não precisa de um meio natural para se propagar.

5. QUANTO À DIREÇÃO DA VIBRAÇÃO:

6. Quanto à direção da propagação:
• unidimensionais: Se propagam em apenas uma direção. Ex: onda de uma corda.
• Bidirecionais: Se propagam em até duas direções. Ex: onda provocada pela queda de algum material na água.
• Tridimensionais: Se propagam em todas as direções. Ex: ondas sonoras.

7. ELEMENTOS DE UMA ONDA

8. COMPRIMENTO E AMPLITUDE
• Comprimento: corresponde à distância entre uma crista e outra.
• Amplitude: representa a altura da onda.

9. DIFERENTES TIPOS DE ONDAS

10. FREQUÊNCIA DO SOM
• Para que um som possa ser ouvido, há necessidade de uma frequência mínima.
• A frequência refere-se ao número de ondas formadas em um segundo.
• A unidade de medida de frequência é o hertz (Hz).
• Convencionou-se que 1.000 vibrações por segundo equivalem a 1.000 Hz, e que 1.000 hz correspondem a 1 kHz.
• A audição humana só consegue captar sons com frequência entre 20 e 20.000 vibrações (Hz) por segundo.

11. INFRASSONS E ULTRASSONS
• Onda com frequências abaixo de 20 Hz são chamadas de infrassons.
• Ondas com frequências acima de 20.000 Hz, são chamadas de ultrassons.

12. VOZ HUMANA

13. RELACIONANDO FREQUÊNCIA, COMPRIMENTO DE ONDA E VELOCIDADE Dados o comprimento e a frequência de uma onda, é possível calcular sua velocidade de propagação. Problema
1: Suponha que a frequência de uma onda se propaga no ar seja de 200 vibrações por segundo, e seu comprimento, 2m. Qual é a velocidade de propagação dessa onda?

14. PROBLEMA 2 Imagine que uma onda de 4 m de comprimento propague-se à velocidade de 800 m/s. Qual é a sua frequência?

15. A velocidade de propagação do som depende do meio em que ele se propaga e da temperatura desse meio durante a propagação.

16. EXERCÍCIOS Página 214 e 215.

17. D= V.T D= distância. V= velocidade de propagação. T= Tempo.

Fonte: https://pt.slideshare.net/ronaldolibras/aula-de-fsica-ondas-e-som-cincias-ef-9-ano

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO MOTOR ELÉTRICO

Após ficar por dentro do conteúdo teórico, o aluno Kauan do 8º ano estava pronto para conferir tudo isso, literalmente, na prática. Na disciplina de Ciências consideramos aula prática aquela em que os alunos fazem uso de equipamentos e materiais (alternativos), com os quais eles executam uma experiência que os levará a entender as leis científicas e seus efeitos.


domingo, 21 de outubro de 2018

Teste seus Conhecimentos - 2


01 - Um isolante elétrico:
a) não pode ser carregado eletricamente;
b) não contém elétrons;
c) tem de estar no estado sólido;
d) tem, necessariamente, resistência elétrica pequena;
e) não pode ser metálico.

02 - Considere uma esfera metálica oca, inicialmente com carga elétrica nula. Carregando a esfera com certo número N de elétrons verifica-se que:
a) N elétrons excedentes se distribuem tanto na superfície interna como na externa;
b) N elétrons excedentes se distribuem em sua superfície interna;
c) N elétrons excedentes se distribuem em sua superfície externa;
d) a superfície interna fica carregada com cargas positivas; e) a superfície externa fica carregada com cargas positivas.

03 - Três corpos X, Y e Z estão eletrizados. Se X atrai Y e X repele Z, podemos afirmar que certamente:
a) X e Y têm cargas positivas.
b) Y e Z têm cargas negativas.
c) X e Z têm cargas de mesmo sinal.
d) X e Z têm cargas de sinais diferentes.
e) Y e Z têm cargas positivas.

04 - Uma pessoa penteia seus cabelos usando um pente de plástico. O que ocorre com o pente e com o cabelo?
a) Ambos se eletrizam positivamente.
b) Ambos se eletrizam negativamente.
c) Apenas o pente fica eletrizado.
d) Apenas o cabelo fica eletrizado.
e) Um deles ficará positivo e o outro negativo

05 - Pessoas que têm cabelos secos observam que, em dias secos, quanto mais tentam assentar seus cabelos, penteando-os, mais eles ficam eriçados. Isso pode ser explicado do seguinte modo:
a) Os cabelos ficam eletrizados por atrito.
b) Os cabelos ficam eletrizados por indução eletrostática.
c) Os cabelos ficam eletrizados por contato.
d) Os cabelos adquirem magnetismo.
e) Trata-se sim de um fenômeno puramente biológico.

06 – A lei de conservação da carga elétrica pode ser enunciada como segue:
a) A soma algébrica dos valores das cargas positivas e negativas em um sistema isolado é constante.
b) Um objeto eletrizado positivamente ganha elétrons ao ser aterrado.
c) A carga elétrica de um corpo eletrizado é igual a um número inteiro multiplicado pela carga do elétron.
d) O número de átomos existentes no universo é constante.
e) As cargas elétricas do próton e do elétron são, em módulo, iguais.

07 – Um estudante dispõe de um kit com quatro placas metálicas carregadas eletricamente. Ele observa que, quando aproximadas sem entrar em contato, as placas A e C se atraem, as placas A e B se repelem, e as placas C e D se repelem. Se a placa D possui carga elétrica negativa, ele conclui que as placas A e B são, respectivamente,
a) positiva e positiva.
b) positiva e negativa.
c) negativa e positiva.
d) negativa e negativa.
e) neutra e neutra.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Ivestigando a Audição

Nossos ouvidos também nos ajudam a perceber o que está ocorrendo a nossa volta. Além de perceberem os sons, eles também nos dão informações sobre a posição de nossos corpos, sendo parcialmente responsáveis por nosso equilíbrio.
O pavilhão auditivo (orelha externa) concentra e capta o som para podermos ouvir os sons da natureza, diferenciar os sons vindos do mar do som vindo de um automóvel, os sons fortes e fracos, graves e agudos.
Por possuirmos duas orelhas, uma de cada lado da cabeça, conseguimos localizar a que distância se encontra o emissor do som. Percebemos a diferença da chegada do som nas duas diferentes orelhas. Desse modo, podemos calcular a que distância encontra-se o emissor. Nossas orelhas captam e concentram as vibrações do ar, ou melhor, as ondas sonoras, que passam para a parte interna do nosso aparelho auditivo, as orelhas médias, onde a vibração do ar faz vibrar nossos tímpanos - as membranas que separam as orelhas externas das médias.


Essa vibração, por sua vez, será transmitida para três ossículos, o martelo, a bigorna e o estribo. Através desses ossos, o som passa a se propagar em um meio sólido, sendo assim transmitido mais rapidamente. Assim, a vibração chega à janela oval - cerca de vinte vezes menor que o tímpano - concentrando-se nessa região e amplificando o som.
Da orelha interna, partem os impulsos nervosos. Nosso aparelho auditivo consegue ampliar o som cerca de cento e oitenta vezes até o estímulo chegar ao nervo acústico, o qual levará a informação ao cérebro. Quando movemos a cabeça, movimentamos também os líquidos existentes nos canais semicirculares e no vestíbulo da orelha interna. É esse movimento que gera os estímulos que dão informações sobre os movimentos que nosso corpo está efetuando no espaço e sobre a posição da cabeça, transmitindo-nos com isso a noção de equilíbrio.

- A orelha e o equilíbrio
A orelha é mais conhecida como o órgão do sentido da audição, mas ela também ajuda a manter o equilíbrio – a orientação postural – e o senso de direção.  Dentro da orelha interna, há um “equipamento” de percepção de equilíbrio: os canais semicirculares, também chamados de labirinto que são preenchidos por líquido. Essas estruturas não participam do processo de audição. Quando movimentamos a cabeça, o líquido se desloca dentro dos canais. O deslocamento desse líquido estimula nervos específicos, que enviam ao cérebro informação sobre a posição do nosso corpo em relação ao ambiente. O nosso cérebro interpreta a mensagem e comanda os músculos que atuam na manutenção do equilíbrio do corpo.


- Cuidados com os órgãos auditivos
Para este equipamento funcionar direitinho, cuide bem dele!
O ouvido está sujo? Limpeza nele! Mas ATENÇÃO: nada de cotonete! Se não você pode fazer o maior estrago no seu ouvido! Peça uma ajudinha a um adulto, para ele mostrar como você deve fazer: é só usar a própria toalha e limpar apenas a parte de fora, na frente e atrás. Pode deixar que o médico cuida da parte de dentro!
Praia e piscina são uma delícia, e mergulhar é melhor ainda. Mas cuidado: tente não deixar entrar água no ouvido e seque-o depois que sair, virando a cabeça de lado e fazendo uma leve pressão. Mas se você é um grande mergulhador e não consegue ficar parado, peça a um adulto para levá-lo ao médico; ele pode receitar um tampão feito sob medida para você.
Ouvido também "gasta", sabia? Se você não cuidar bem do seu, pode ficar sem escutar direito... por isso, cuidado ao ouvir música no walkman: o som muito alto faz mal aos delicados órgãos auditivos, e pode até provocar dor de cabeça e zumbido no ouvido. O melhor mesmo é evitar os fones, ou ouvir baixinho.
Se você já viajou para regiões de serra ou andou de avião, deve ter tido a sensação de ficar "surdo", não é? Isto acontece por causa da mudança de pressão do ar: Para não incomodar muito, quando isto acontecer, você pode engolir saliva várias vezes, ou abrir bem a boca. Em uma viagem longa, é legal chupar uma bala ou mascar chiclete. Não estranhe se seu ouvido ficar "estalando"!
Poluição sonora
Dizemos que há poluição sonora quando os ruídos incomodam por serem altos demais para o nosso sistema auditivo. A audição humana, em níveis normais, capta sons a partir de 10 ou 15 decibéis. Até cerca de 80 a 90 decibéis, os sons são inofensivos à audição humana. Acima dessa medida, podem provocar dores de cabeça, irritabilidade e insônia e, sobretudo, diminuição da capacidade auditiva.

Segundo a OMS, o “volume sonoro” nas cidades não deve ultrapassar 70 decibéis, para evitar a poluição sonora.

Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sentido4.php

Processos de eletrização


Considera-se um corpo eletrizado quando este tiver número diferente de prótons e elétrons, ou seja, quando não estiver neutro. O processo de retirar ou acrescentar elétrons a um corpo neutro para que ele fique eletrizado é chamado de eletrização.
Após atritar um balão com um pano de lã, por exemplo, podemos sentir nossos cabelos sendo atraídos pela eletricidade estática.
O estudo da eletricidade originou-se de observações que, aparentemente, foram feitas pela primeira vez pelos gregos. Na realidade, é possível que outros povos tenham também observado esses fenômenos, mas os relatos mais antigos de que temos registro são dos gregos. Por essa razão, atribui-se a eles a primazia desse feito.
A primeira observação foi feita com um material denominado âmbar. Semelhante ao plástico, resulta do endurecimento da seiva de árvores de uma espécie extinta. Tales de Mileto, o primeiro filósofo do qual temos conhecimento, parece ter sido também o primeiro a chamar atenção para o fato de que o âmbar, após ser atritado com lã ou pelo de animal, adquire a propriedade de atrair objetos “leves”, como penas, fios de algodão, papel picado etc.



Após algum tempo e alguns estudos sobre o âmbar, foi constatado que a eletricidade não era exatamente uma propriedade exclusiva do âmbar, mas tratava-se de um fenômeno generalizado e que podia ser observado em diversas substâncias. Hoje sabemos que estamos rodeados de uma série de fenômenos elétricos e de suas incontáveis aplicações práticas: rádio, transmissão via satélite, internet, chapinha, chuveiro elétrico etc.
Em alguns momentos do nosso cotidiano, deparamo-nos com situações um “pouco estranhas”, nas quais tomamos choques em maçanetas de portas, na tela da TV ou até mesmo quando encostamos em outra pessoa. Esses pequenos choques ocorrem em razão da eletricidade estática que adquirimos diariamente. Essas cargas são adquiridas por alguns processos de eletrização conhecidos há séculos. São três os processos de eletrização: eletrização por atrito, eletrização por contato e eletrização por indução.

- Eletrização por atrito
Como o próprio nome diz, atritando-se, ou melhor, colocando-se dois corpos constituídos de substâncias diferentes e, inicialmente, neutros em contato, um deles cede elétrons, enquanto o outro recebe. Ao final, os dois corpos estarão eletrizados e com cargas elétricas opostas.

- Eletrização por contato
Dizemos que a eletrização por contato é o processo em que um corpo eletrizado é colocado em contato com um corpo neutro. De preferência, devem ser usados dois corpos condutores de eletricidade.

- Eletrização por indução
Dizemos que a indução eletrostática é o fenômeno de separação de cargas elétricas de sinais contrários em um mesmo corpo. Portanto, esse tipo de eletrização pode ocorrer apenas pela aproximação entre um corpo eletrizado e um corpo neutro, sem que entre eles aconteça qualquer tipo de contato.
Como citado anteriormente, algumas vezes, ao abrirmos a porta do carro, levamos um pequeno choque. Esse choque é proveniente do processo de eletrização por atrito, pois, ao se movimentarem, os automóveis e outros veículos eletrizam-se em virtude do atrito com o ar. Isso é mais notado em locais de clima seco. É muito comum um passageiro levar um choque quando o ônibus chega à parada: basta ele se encostar a qualquer uma das partes metálicas do veículo. Nesse caso, o passageiro faz o papel de fio terra.
Muitas vezes, também, é possível levar um choque quando se desce de um automóvel. Geralmente, o veículo está eletrizado por atrito com o ar e, ao descer do carro, a pessoa estabelece um contato entre a carcaça metálica eletrizada do carro e a terra. Eis uma das causas de choque elétrico.
No entanto, existe outra razão para ocorrer o choque elétrico ao se descer de um carro: o passageiro, por ficar sentado no banco, causa atrito entre o tecido de sua roupa e o tecido do banco do veículo. Assim, a pessoa fica eletrizada e, ao descer do carro, carrega essas cargas elétricas espalhadas em seu corpo. Quando, então, toca em um metal (carro), este faz escoar as cargas para a terra, ocasionando o choque elétrico.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/processo-eletrizacao.htm
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Assistam o Vídeo




quarta-feira, 28 de março de 2018

A CARNE É FRACA


A CARNE É FRACA - Melhor documentário já realizado no Brasil sobre o consumo da carne e suas consequências, é essencial para aqueles que buscam informações sobre o assunto e uma arma para os defensores dos animais.


domingo, 25 de março de 2018

Marie Curie veio ao Brasil em 1926 e por aqui passou 45 dias


Muitos não sabem, mas o Brasil dos anos 1920 foi destino de importantes celebridades do mundo científico, que aqui vieram para dar aulas, visitar centros de pesquisas e conhecer as potencialidades de uma nação que começava a despertar para as ciências. Depois das passagens dos físicos Albert Einstein e Paul Langevin, dos matemáticos Jacques Hadamard e Émile Borel e do antropólogo Paul Rivet, em 1926 foi a vez de o País receber Marie Curie, que ficou mundialmente conhecida por suas pesquisas com elementos radioativos e que lhe valeram a concessão de dois prêmios Nobel (Física, em 1903, e Química, em 1911). O centenário deste segundo prêmio, aliás, é uma das razões que levaram a ONU/Unesco a estabelecer 2011 como o Ano Internacional da Química (AIQ). Madame Curie, como ficou conhecida, passou 45 dias no Brasil. Começou pelo Rio de Janeiro, onde desembarcou no dia 15 de julho, acompanhada da filha mais velha, Irène. Veio a convite do extinto Instituto Franco-Brasileiro de Alta Cultura, uma instituição mantida pela embaixada francesa. O instituto organizou uma série de conferências sobre a radioatividade na Escola Politécnica da Universidade do Rio de Janeiro (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro), que na época ficava no Largo de São Francisco de Paula, no centro da cidade.
Apesar de o Brasil do começo do século passado ocupar uma posição modesta nas pesquisas de vanguarda, a vinda dessas celebridades ao País despertava grande interesse por parte da mídia. A chegada de Curie ao Rio, por exemplo, fez com que repórteres de vários jornais fossem acompanhar seu desembarque e depois produzissem várias matérias sobre sua vida. Algumas das conferências que ela fez foram transmitidas pela Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, segundo relatam os pesquisadores Luisa Massarani e Ildeu de Castro Moreira em artigo publicado em 2003 na Revista Rio de Janeiro, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Depois dos compromissos oficiais e de visitar pontos turísticos da cidade, como o Pão de Açúcar e a Ilha de Paquetá – pois ela “tinha o desejo de conhecer nossas riquezas naturais”, segundo reportagem de A Gazeta Clínica, Curie rumou para São Paulo e Minas Gerais.
 O trem que trouxe a cientista e sua filha para São Paulo chegou em 13 de agosto na então “Estação do Norte” (atual Roosevelt). Duas importantes figuras da história paulista e brasileira as ciceronearam: Bertha Lutz, filha do médico Adolfo Lutz, era zoologista formada pela Sorbone (como Marie) e pioneira do movimento feminista no Brasil, e Carlota Pereira de Queiroz, médica oncologista e que, em 1933, foi a primeira mulher eleita deputada federal no Brasil. Madame Curie foi recebida na estação por autoridades políticas, personalidades da ciência e franceses residentes na cidade.
Entre seus principais compromissos em São Paulo estava a palestra sobre radiologia, realizada no mesmo dia de sua chegada, no anfiteatro da Faculdade de Medicina, no bairro de Pinheiros. Para um auditório repleto de professores, estudantes, médicos e “muitas senhoras e senhoritas”, como registrou uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, ela abriu a conferência recordando a descoberta de Becquerel (Antoine Henri Becquerel, Prêmio Nobel de Física de 1903): “foi este sábio que encontrou no urânio propriedades inteiramente novas” – e previu: “esses fenômenos reservam ao mundo surpresas inconcebíveis”. De acordo com reportagem da época, Curie ilustrou a palestra com “diversas projeções luminosas e explicou minuciosamente a existência de emanações radioativas no meio ambiente”.
 A cientista visitou, ainda, o Instituto Butantan, a Estação Biológica do Alto da Serra e teve encontros com representantes do governo e prefeitura. Com vigor físico invejável, Madame Curie rumou no dia seguinte para Thermas de Lindoya, hoje município de Águas de Lindoia, para onde foi a convite médico italiano Francisco Tozzi. “Ela quis visitar a cidade porque sabia que aqui existiam águas radioativas. Meu avô, quando fazia palestras, já citava a radioatividade da água e afirmava que as curas eram promovidas por essa propriedade”, conta Mirian Tozzi, neta do médico que, em 1916, fundou o então vilarejo. Especializado em tratamentos termais, Tozzi tornou a localidade famosa no mundo ao divulgar seus estudos sobre a composição e as propriedades curativas das águas da região. Mirian conta que seu avô batizou uma sala de emanações com o nome de Marie Curie. A sala tinha uma piscina e da água saíam gases. Doentes eram colocados no ambiente para respirarem aqueles vapores, explicou Mirian. A sala das emanações foi desativada quando o Estado desapropriou as termas e continua fechada ao público até hoje.
Minas Gerais – Partindo de São Paulo, Marie Curie e sua filha chegaram no dia 16 de agosto em Belo Horizonte. Segundo o  professor João Amilcar Salgado, fundador do Centro de Memória da Medicina de Minas Gerais (Cememor), o interesse de Madame Curie na capital mineira era visitar o Instituto do Rádio, primeiro hospital das Américas dedicado ao tratamento do câncer. Ela e a filha conheceram as instalações e posaram para uma foto nos jardins do instituo ao lado de médicos e funcionários.  No dia seguinte, a cientista fez, na Faculdade de Medicina, uma conferência sobre a radioatividade e suas aplicações. Na platéia, estudantes que depois se tornariam personalidades famosas no País: Juscelino Kubistchek, ex-presidente, Pedro Nava e João Guimarães Rosa, que se notabilizaram no campo da literatura. Anos mais tarde o Instituto do 




Fonte: http://www.crq4.org.br/informativomat_966



Descobertas de Marie Curie ajudaram a reduzir o sofrimento de enfermos

Primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel

A história da cientista polonesa nascida há 143 anos desafia os padrões sociais e científicos do final do século XIX e início do século XX. 
Tímida, obstinada e inteiramente voltada à ciência e ao humanismo, Marie Curie dedicou seu trabalho e suas descobertas para salvar vidas e reduzir o sofrimento humano. Precursora de sua época, foi a primeira mulher a dar aulas na Universidade de Paris - Sorbonne (França), a primeira a ganhar um Prêmio Nobel, em 1903, e a única mulher até hoje a conquistar dois prêmios Nobel. Conhecida simplesmente como Madame Curie, ela descobriu o elemento químico Rádio, ampliando as possibilidades para o aprofundamento das pesquisas sobre a matéria, a energia e a radioatividade. Seu trabalho permitiu que, mais uma vez, a química pudesse ser aplicada na área médica, sobretudo nos tratamentos de cânceres.
Maria Sklodowska nasceu em Varsóvia, na Polônia, em 7 de novembro de 1867, quando o país vivia sob domínio do Império Russo. Seus pais eram professores e a família levava uma vida humilde. Em 1883, terminou o ensino médio com excelentes notas. Decidida a continuar seus estudos científicos em Paris, teve de trabalhar como tutora de crianças para juntar dinheiro e viabilizar a viagem. Queria estudar matemática e física na Sorbonne e planejava voltar à Polônia depois de obter o diploma de licenciatura nestas áreas.
Em 1891, com 24 anos de idade, ela chegou à capital francesa para estudar. Mudou o nome para Marie, e concluiu a Licenciatura em Física e Ciências Matemáticas na Sorbonne. Seus planos de voltar para a Polônia mudaram quando um amigo a apresentou a Pierre Curie, cientista e professor da escola municipal de Física e Química Industrial. Um ano depois, em 1895, eles se casaram. Tiveram duas filhas, Irène, nascida em 1897, e Eve, em 1904. Marie e Pierre trabalhavam juntos em seu laboratório desenvolvendo pesquisas que mais tarde lhes dariam o Prêmio Nobel de Física.
Marie sucedeu o marido como Chefe do Laboratório de Física da Sorbonne e obteve o Doutorado em Ciência, em 1903. Suas pesquisas iniciais, junto com o marido, muitas vezes eram feitas com grande dificuldade. As condições do laboratório eram precárias (o local era muito frio no inverno, quente no verão e não havia equipamentos básicos) e ambos tinham que trabalhar arduamente como professores para garantir a subsistência. A descoberta da radioatividade por Henri Becquerel, em 1896, inspirou os Curie em suas pesquisas.
 
Em 1898, o casal descobriu dois novos elementos radioativos: o rádio, cujo nome deriva da palavra latina “raio”, e o polônio, que ganhou este nome em homenagem à terra natal de Marie. Madame Curie desenvolveu métodos para separar o rádio dos resíduos radioativos em quantidades suficientes para permitir sua caracterização e o estudo minucioso de suas características, em particular as propriedades terapêuticas.
O Prêmio Nobel de Física de 1903 foi dividido entre o casal Curie e Henri Becquerel, que descobriu a radioatividade espontânea. Marie e Pierre Curie ficaram com metade do prêmio por sua pesquisa sobre o fenômeno da radiação descoberto por Becquerel. Marie Curie estudou a radiação de todos os elementos radioativos conhecidos, incluindo urânio e tório, o qual ela descobriu mais tarde que também é radioativo. Em 1911 ela foi premiada com o Nobel novamente, desta vez com o de Química, por suas descobertas e estudos dos elementos rádio e polônio. Depois de conquistar o segundo Nobel, ela passou a trabalhar para construir o Instituto do Rádio, em Paris, onde pesquisaria as aplicações da radioterapia na medicina.
A radioterapia é utilizada para o tratamento de câncer. Depois da morte de Pierre, em 1906, em um acidente – ele escorregou, caiu e acabou atropelado por uma carruagem –, ela foi convidada a assumir o posto que o marido ocupava na Sorbonne, tornando-se professora de física. Foi a primeira mulher a conquistar esta posição. Durante a Primeira Guerra Mundial, Marie Curie montou unidades móveis de radiologia e treinou grupos de voluntários para operá-las. “Estas unidades foram especialmente úteis em 1914 durante a Batalha de Marne”, contou, em suas memórias, já que radiografavam soldados feridos para localizar ossos quebrados, balas e estilhaços. Ela também criou uma unidade móvel de radiografia, que percorria os hospitais de Paris que não dispunham desse equipamento.
Já conhecida internacionalmente por suas pesquisas, em 1920 ela viajou equipamentos para dar continuidade ao seu trabalho. Madame Curie conquistou um alto grau de respeito e admiração junto à comunidade científica de todo o mundo, mas manteve durante toda a vida uma postura avessa à publicidade, às honrarias e à vida social. Seus estudos mais conhecidos são Recherches sur les substances radioactives (Investigações sobre substâncias radiativas), de 1904; L’Isotopie et les éléments isotopes (Isotopia e elementos isotópicos) e o clássico Traité de radioactivité (Tratado sobre radiatividade), de 1910. Ela integrou o primeiro Conselho Solvay (Conseil Solvay), em 1911. Criado por Ernest Solvay, fundador da multinacional química Solvay, o objetivo do conselho, que existe até hoje, é reunir os mais importantes químicos e físicos para discutir temas de suas especialidades. Curie também integrou o Comitê de Cooperação Intelectual da Liga das Nações, entidade que antecedeu a organização das Nações Unidas.

A importância do trabalho de Marie Curie pode ser medida pelos diversos prêmios que ela recebeu nas áreas de ciência, medicina e direito, e vários outros nas áreas de ensino, concedidos por sociedades científicas de todo o mundo. Além dos dois prêmios Nobel, Madame Curie recebeu, em 1903, junto com o marido, a Medalha Davy, concedida pela Royal Society, de Londres (Inglaterra), associação científica fundada em 1660. Em homenagem aos Curie, a radioterapia era chamada na França de “Curieterapie”.
Madame Curie morreu na cidade francesa de Savoy em 4 de julho de 1934 de anemia aplástica, provavelmente causada pela radioatividade. Suas cinzas estão depositadas, ao lado do marido, no Panteão, em Paris, onde também se encontram os restos mortais de célebres personagens da história francesa.
A devoção à ciência e ao humanismo foram legados aos seus descendentes. A filha mais velha do casal, Irène Joliot-Curie, ganhou o Prêmio Nobel de Química, em 1935, junto com o marido, Frédéric Joliot, pela síntese de novos elementos radioativos. A filha caçula, Eve, casou com o diplomata norte-americano H. R. Labouisse. Ambos tinham grande interesse por problemas sociais. Sua atuação como diretor do Fundo para a Infância das Nações Unidas (Unicef) lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz de 1965. Eve é autora de uma famosa biografia da mãe, intitulada Madame Curie, publicada pela primeira vez em 1938 e traduzida para vários idiomas.



Fonte: http://www.crq4.org.br/informativomat_958

quinta-feira, 22 de março de 2018

CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO 2018

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Tudo sobre o vacinas


O que são vacinas?
As vacinas são algumas das substâncias mais importantes da sociedade, pois elas atuam diretamente na prevenção de doenças. Sendo assim, são formas de evitar epidemias ou sofrimento pessoal com doenças e tratamentos. As vacinas agem contra vírus e bactérias que geram diferentes patologias ao corpo humano.
Além disso, a vacina pode chegar a erradicar doenças de uma sociedade. Afinal, ao ter pessoas imunes, a doença para de ser transmitida. Um caso muito famoso na história é a erradicação da varíola, em 1977.
As vacinas ajudam o organismo humano a ficar protegido de vírus e bactérias causadores de doenças. Talvez algumas pessoas não saibam, mas há certos tipos de vacina que são administradas por via oral, além das famosas injeções que são aplicadas no braço, ou em outras regiões do corpo.
Os laboratórios produzem a vacina a partir dos próprios organismos causadores das doenças, mas enfraquecidos, mortos ou com algum derivado deles. Primeiro, os vírus são injetados em células animais, como as de um ovo de galinha. Depois que se proliferam, passam por um processo de enfraquecimento, ou seja, não irão mais causar a doença. Entretanto, continuam fazendo com que o organismo desenvolva anticorpos.
Ao ser aplicada a vacina no ser humano, o organismo começa a se defender daquele vírus ou daquela bactéria (mas que não possui “força” para causar a doença). Assim, a pessoa produz anticorpos antes mesmo de ter a doença, se tornando imune a ela.
Algumas pessoas podem apresentar reações adversas às vacinas, que podem variar de acordo com o tipo de medicamento aplicado. Entre os principais sintomas da vacina, podem se destacar: dor e inchaço no local da injeção, além de uma vermelhidão; coceira; dor de cabeça; febre; fadiga. Em caso de reação, um profissional de saúde competente deve ser procurado imediatamente.

Campanha de Vacinação
Um posto de vacinação atua a partir de campanhas, ou seja, períodos em que a população é convidada a tomar os medicamentos para prevenção de doenças. A campanha de vacinação é uma ação pública, ministrada pelos governantes municipais ou estaduais.
Muitas vezes, a divulgação não chega a todos. Por isso, é importante acompanhar jornais locais e informativos da Prefeitura – como o site oficial, onde pode ser encontrado o calendário de vacinação. Ir ao posto de vacinação mais perto de casa, com certa frequência, também é uma forma de acompanhar a campanha de vacinação.
Algumas vacinas estão sempre disponíveis, e não possuem períodos especiais no calendário de vacinação. Essas vacinas, geralmente, estão relacionadas à idade do paciente. Para isso, é importante consultar uma profissional do posto de vacinação para ter mais informações.

Posto de vacinação
Os postos de vacinação ficam espalhados em hospitais, postos de saúde e podem até ser móveis. Às vezes, uma campanha de vacinação pode acontecer em posto de vacinação móvel, em escolas ou até ambientes de trabalho. Por isso é importante acompanhar o calendário de vacinação do Ministério da Saúde.
A população também deve cobrar governos municipais por um maior engajamento e melhorias nos postos de vacinação. Sendo assim, se um tipo de vacina não chegar à região, a prefeitura deve ser cobrada.
Tipos de vacina
Há diversos tipos de vacina, cada uma irá agir na prevenção de uma doença específica. Confira a seguir:

Vacinas para crianças
• Vacina contra a tuberculose: A vacina é feita por meio de injeção, e deve ser tomada por todas as crianças. A tuberculose é uma doença que atinge principalmente os pulmões e é contagiosa, sendo assim, a prevenção é extremamente importante.
• Vacina contra Poliomielite ou Paralisia Infantil: O medicamento é administrado por via oral (a famosa “gotinha”). A vacina deve ser tomada por crianças a partir de dois meses e até os cinco anos, em três doses.
• Vacina contra difteria, tétano, coqueluche e meningite: Essa vacina é uma combinação contra todas essas doenças. A injeção deve ser aplicada em todas as crianças, ao dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses, a criança deve tomar uma dose de reforço.
• Vacina contra Sarampo, rubéola e caxumba: A vacina deve ser aplicada em todas as crianças, aos 12 meses.
• Vacina contra Hepatite B: A vacina deve ser aplicada em todas as crianças. Há três doses: a primeira na maternidade, a segunda com um mês e a terceira com seis meses de idade.
• Vacina contra a febre amarela: Essa vacina deve ser tomada por crianças que estão em localização de risco ou que vão viajar para essas localidades.

Vacinas para adolescentes
• Vacina contra difteria e tétano: A vacina deve ser tomada por todos os adolescentes que não tiveram ainda a aplicação da dose. Não há idade certa para isso, mas quanto antes melhor.
• Vacina contra a febre amarela: A regra é a mesma das crianças, irá depender da região do adolescente ou uma viagem. É preciso consultar um profissional do posto de vacinação para obter informações mais detalhadas sobre regiões endêmicas.
• Vacina Contra Hepatite B: Adolescentes até os 19 anos que ainda não foram vacinados devem procurar um posto de vacinação.
• Vacina contra sarampo e rubéola: Deve ser aplicada em todos os adolescentes que não foram vacinados quando crianças.

Vacinas para adultos

● Vacina contra difteria e tétano.
● Vacina contra febre amarela.
● Vacina contra sarampo e rubéola


Vacina para Mulheres grávidas
As mulheres grávidas devem ter uma atenção especial para a vacinação. Neste período a mulher deve tomar a vacina contra difteria e tétano. O medicamento é aplicado por injeção via intramuscular, no braço ou lateral da coxa.
A vacina deve ser aplicada em gestantes que não estão em dia com a vacinação, já que ela é recomendada para todas as mulheres de 12 a 49 anos de idade. Durante a gravidez, a mulher deve tomar duas doses do medicamento.
É importante consultar o ginecologista, durante o pré-natal. A mulher deve calcular o período da gravidez, já que a segunda dose deve ser aplicada, no máximo, 30 dias antes do parto. Essa medida irá proteger o bebê contra o tétano neonatal, doença popularmente conhecida como o mal dos sete dias. Já a mulher ficará imune ao tétano.
Após o parto, a mulher ainda deve tomar uma terceira dose da vacina. Por isso, é importante fazer uma visita ao posto de saúde após o nascimento do filho. Gestantes com a vacinação em dia devem tomar apenas uma dose de reforço, isso se a última dose tiver sido aplicada há mais de cinco anos.
Mulheres com o medicamento em dia, e com a última dose aplicada há menos de cinco anos, estão protegidas – assim como os bebês. Mas devem tomar um reforço a cada 10 anos.
O tétano neonatal é uma doença infecciosa. Essa infecção é causada por uma substância tóxica do bacilo tetânico, que pode invadir o organismo da criança pelo coto do cordão umbilical. A infecção atinge o sistema nervoso do bebê. Dessa maneira, a criança terá dificuldades para mamar, e apresentar contrações e espasmos. Há risco de morte.

Vacinas para os Idosos
Na terceira idade, as pessoas também precisam de certos cuidados especiais. Isso porque a saúde dos idosos acaba ficando mais frágil. Para eles, há vacinas específicas também. Confira:
• Vacina da Gripe (Influenza): A vacina deve ser aplicada em pessoas com mais de 60 anos. A campanha de vacinação ocorre todos os anos, nos meses de Abril e Maio, no outono, estação que precede o inverno – período no qual ocorrem mais casos de gripes. É recomendado que os idosos tomem o medicamento uma vez por ano.
• Vacina contra Pneumonia: A vacina é indicada para pessoas com mais de 60 anos em situações de maior risco, ou seja, idosos que vivem instituições fechadas, como casas de repouso, ou hospitais. O idoso deve tomar uma dose de reforço a cada cinco anos. A campanha da vacinação ocorre nos meses de abril e maio.
• Vacina contra difteria e tétano: A vacina deve ser aplicada em idosos que não tomaram durante a fase adulta.
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Fonte: https://ibapcursos.com.br/tudo-sobre-vacinas-o-que-sao-quais-os-tipos-e-como-sao-feitas/

Resumo sobre Sistema Imunológico


O sistema imunológico é um conjunto de estruturas e processos biológicos formados por numa rede de células, tecidos e órgãos que atuam na defesa do organismo contra as doenças. Estes invasores externos, chamados de antígenos, podem ser microrganismos como bactérias, fungos, protozoários e vírus ou agentes nocivos como substâncias tóxicas.
Os antígenos são combatidos por substâncias que o próprio sistema imune produz, chamadas de anticorpos. Estes reagem de maneira específica aos antígenos. Assim, quando o sistema imune não está totalmente inteiro para combater os invasores de forma eficaz, o corpo acaba por reagir com doenças, infecções ou alergias.


A defesa corporal é realizada por um grupo de células específicas. Porém, para produzir essa defesa, o organismo precisa reconhecer o patógeno ou qualquer que seja o invasor para depois combatê-lo e destruí-lo. Nesse sentido, será exposto abaixo um resumo do sistema imunológico no que diz respeito às suas principais características.

Existem dois tipos de resposta imune: inata e adaptativa

Inata: é caracterizada por células e proteínas que estão sempre presentes e preparadas para enfrentar os microrganismos e destruí-los através da fagocitose. Podem-se classificar como principais componentes da imunidade inata as barreiras epiteliais da pele e o trato gastrointestinal e respiratório;

Adaptativa: formada basicamente pelos linfócitos, que reconhecem de forma específica o patógeno invasor. Manifestada de maneira silenciosa, responde à presença de microrganismos infecciosos, tornando-se ativa para gerar mecanismos potentes que neutralizam e eliminam os microrganismos.
As células do sistema imune pertencem a dois grupos principais: os linfócitos e os macrófagos. Na sequência, um resumo do sistema imunológico quanto às células principais e suas respectivas funções.
Um dos agentes mais importantes na regulação da resposta imune são os macrófagos. Essas células estão presentes nos tecidos conjuntivos e no sangue, chamados de monócitos, e no sistema imune. Como são as primeiras a perceber a presença dos agentes invasores, têm como função detectar e fagocitar esses microrganismos.
Ainda, desempenham o papel de limpadores (fazem a limpeza do tecido necrosado ou inflamado) e de produtores de interleucinas (responsáveis pela ativação dos linfócitos e na indução da divisão de outras células). Produzidos na medula óssea e no timo são um tipo de leucócito (glóbulo branco) e podem ser classificados em três tipos principais:

Linfócitos B: responsáveis pela produção de anticorpos reconhecem o receptor do antígeno e transformam-se em plasmócitos. Estes produzem e secretam os anticorpos necessários que se ligam com o antígeno;

Linfócitos T auxiliadores: tem como função comandar a defesa do organismo. São os responsáveis por interagir com os linfócitos B e a auxiliá-los na produção de anticorpos;

Linfócitos T matadores: o próprio nome já diz: são responsáveis pela destruição de células anormais, infectadas ou estranhas ao organismo.
Os órgãos do sistema imunológico
Os tecidos e órgãos do sistema imunológico podem ser classificados em dois grupos: primários e secundários. Os primeiros são os principais locais de formação e amadurecimento dos linfócitos. Já os segundos fornecem o ambiente necessário para que os linfócitos possam interagir entre si, após a sua produção e seu amadurecimento com células acessórias e com antígenos.
Para finalizar o resumo do sistema imunológico, serão apresentadas informações sobre a divisão dos seus dois tipos de órgãos.

Órgãos imunitários primários

Medula óssea: corresponde a um tecido conjuntivo que está presente no interior de ossos longos. Além da produção de células sanguíneas e plaquetas, a medula produz organismos importantes relacionados à imunidade como os linfócitos B e os linfócitos T, que são glóbulos brancos do sangue. É nesse órgão, também, que os linfócitos B são amadurecidos;

Timo: responsável pelo amadurecimento dos linfócitos T é produzido na medula óssea, para, em seguida, ser liberado para o sangue. Durante toda a vida, o timo faz o processo inverso (involução), ou seja, ele diminui de tamanho. Por isso, é substituído pelo tecido adiposo nos idosos, contribuindo para a diminuição da produção de linfócitos T.

Órgãos imunitários secundários

Linfonodos: também chamados gânglios linfáticos, são pequenos órgãos que se encontram nos vasos linfáticos. É nesse local que a linfa será filtrada, em seu caminho para o coração, para permitir que partículas invasoras sejam fagocitadas pelos linfócitos e macrófagos existentes nos linfonodos;

Tonsilas: sua função é bastante parecida com a dos linfonodos. São responsáveis pela produção dos linfócitos e estão localizadas na parte posterior da boca e acima da garganta;

Baço: responsável por filtrar o sangue para remover os microrganismos, substâncias estranhas e resíduos celulares. Também atua na produção dos linfócitos;

Adenoides: constituídos por um conjunto de tecidos linfoides protetores, estão localizados no fundo da cavidade nasal. A sua principal função é ajudar na proteção do organismo contra bactérias e vírus que causam doenças transmitidas pelo ar;

Apêndice cecal: é um pequeno órgão tubular localizado na primeira porção do intestino grosso (ceco). É dotado de grande quantidade de glóbulos brancos e é responsável pela defesa do organismo.




Fonte: https://www.resumoescolar.com.br/biologia/resumo-da-sistema-imunologico/