sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Níveis Taxonômicos


Para memorizar a sequência dos níveis taxonômicos dos seres vivos 

Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie.

Macete:  Raio Forte Caiu Ontem Fazendo Grande Estrago


Classificação dos Seres Vivos

A classificação biológica ou taxonomia é um sistema que organiza os seres vivos em categorias, agrupando-os de acordo com suas características comuns, bem como por suas relações de parentesco evolutivo. É usada a nomenclatura científica que facilita a identificação dos organismos em qualquer parte do mundo.

Através desse sistema, os biólogos buscam conhecer a biodiversidade, descrevendo e nomeando as diferentes espécies e organizando-as de acordo com os critérios que definem.

As Categorias Taxonômicas

No sistema de classificação biológica são usadas as categorias para agrupar os organismos segundo as suas semelhanças. A categoria básica é a espécie, que se define como os seres semelhantes que são capazes de se reproduzir naturalmente e gerar descendentes férteis.

Animais da mesma espécie são reunidos em outra categoria, o gênero. Todos que pertencem ao mesmo gênero são agrupados em famílias, que são agrupadas em ordens, que por sua vez se reúnem em classes, reunidas em filos e por fim temos os reinos. Os Reinos são, portanto a última categoria na hierarquia e se subdividem até chegar à espécie, categoria mais básica. Então, temos:
Reino Filo Classe Ordem Família Gênero Espécie

Como se Classificam as Espécies?

Um animal pode ser conhecido por diversos nomes em regiões diferentes, entretanto, para facilitar a identificação dos animais, a nomenclatura científica é adotada internacionalmente. Lineu desenvolveu em 1735 a nomenclatura binomial, composta por dois nomes, cujo primeiro é escrito em letra maiúscula e define o gênero, e o segundo tem letra minúscula e define a espécie. Os nomes científicos devem ser escritos em latim e destacados em itálico ou grifados.

Assim, por exemplo, o nome científico do cão é Canis familiaris. O nome Canistambém pode ser usado sozinho, indicando somente o gênero, sendo portanto comum aos animais que tenham relação de parentesco, nesse caso podendo ser o cão ou o lobo (Canis lupus) ou outro do gênero.

LAMARCKISMO


Lamarckismo é uma teoria evolucionista proposta por Jean-Baptiste Lamarck. Segundo ele, a evolução das espécies depende de dois fatores fundamentais.

Lei do uso e desuso dos órgãos ou 1ª Lei de Lamarck
Segundo esta lei, os organismos desenvolvem seus órgãos segundo suas necessidades e outros se atrofiam decorrentes do desuso. Lamarck procurava explicar características no organismo que podem sofrer adaptações por impulsos internos a fim de estabelecer uma relação harmoniosa com o meio ambiente.

Dessa forma, um órgão passa por transformações sucessivas para atender às necessidades do meio externo.

Lei da herança dos caracteres adquiridos ou 2ª Lei de Lamarck
Segundo esta lei, as alterações sofridas no organismo, ao longo da vida de um determinado ser, eram transmitidas aos seus descendentes por herança hereditária. Sabemos que somente por modificações nos genes é que se recebe uma herança de um antecessor, pois o DNA passa o gene para o RNA e este transfere para a proteína.

Quando o gene é transferido para a proteína não há possibilidade de modificar as informações do RNA e do DNA, portanto não existem condições para que tais alterações sejam hereditárias.

DARWINISMO

Darwinismo é um termo prático que se refere aos estudos desenvolvidos por Darwin e sua implicação nos estudos do meio ambiente, do processo evolutivo dos seres vivos e da própria organização da vida no planeta.

Darwin, através dos estudos realizados por Malthus, sabia que o potencial de crescimento das populações é muito maior do que o potencial do meio ambiente em gerar recursos para manter e alimentar os indivíduos, assim concluiu que haveria uma competição entre os mesmos, sendo que aqueles que apresentam variações que favoreçam sua sobrevivência serão os que conseguirão deixar maior número de descendentes.

Assim, ao analisar as taxas de reprodução e de mortalidade em diversas populações e ao comprovar esses dados experimentalmente, haveria indivíduos que por serem diferentes sobreviveriam e se reproduziriam com maior sucesso, passando assim suas características. Após vários anos, em ocorrência desse favorecimento, associado a essa característica apresentada, encontraríamos um maior número de indivíduos descendentes desse indivíduo mais apto.

Os indivíduos que apresentassem características menos favoráveis encontrariam dificuldade para competir, reproduzir e sobreviver. Dessa forma, através da seleção natural, os indivíduos com características desfavoráveis tenderiam a quase desaparecer com o passar dos tempos.

Em qualquer população encontraremos indivíduos diferentes, seja internamente, seja externamente. Essas variações podem ocorrer através, por exemplo, de mutações ao acaso, aleatórias, e que, quando da reprodução desse indivíduo, essas informações são transmitidas aos descendentes.

Entretanto, uma vez que os recursos do ambiente são limitados e não podem suportar o crescimento infinito de uma população, a ideia da competição entre indivíduos de uma mesma espécie explicaria por que alguns sobrevivem e porque outros morrem. Assim, quem se alimenta e vive mais tem, consequentemente, maiores chances de se acasalar e deixar mais descendentes.

O Darwinismo é um mecanismo que provoca contínuas mudanças em populações de seres vivos e podemos decompor esse mecanismo em cinco referenciais:

1. Variação - os indivíduos não são totalmente semelhantes, mesmo que tenham o mesmo parentesco. Essa variabilidade contribui para o processo evolutivo ao apresentar em diferentes indivíduos características diversas.

2. Herança - a forma como se dá a passagem das características foi um fator que intrigava Darwin, mas ele não conseguiu resposta conclusiva sobre o assunto. A resposta veio com a Genética.

3. Seleção - a competição pelos recursos ambientais seria um fator determinante para a evolução de uma espécie.

4. Tempo - a seleção natural não se processa em curtos intervalos de tempo. Temos também que o ambiente está em constante modificação, ocasionando mudanças contínuas.

5. Adaptação - seria a característica que favorece a sobrevivência dos indivíduos em um determinado ambiente. Os indivíduos apresentam adaptações diferentes ao mesmo ambiente, mas pela seleção natural, somente aquele que for mais apto conseguirá sobreviver.

Darwin também estudou animais que são criados em cativeiro. Observou que quando fornecemos a esses as condições ideais para sua sobrevivência, todos os indivíduos têm as mesmas chances de sobreviver, alcançando rapidamente um número elevado de indivíduos. Nesse caso a seleção natural não ocorre, pois “neutralizamos” sua ação.

Darwin observou, em relação à influência do homem no processo de criação de animais, que ao realizar a escolha de características que atendam à sua necessidade, também realiza um tipo de seleção, que ele chamou de Seleção Artificial. Dessa forma temos as diferenças apresentadas entre o porco selvagem e o porco doméstico, por exemplo.

RRRrrr! Na Idade da Pedra


35.000 A.C., em plena pré-história. A tribo dos Cabelos Limpos passa os dias de forma tranquila, guardando para si a fórmula secreta do xampu, enquanto que a tribo dos Cabelos Sujos passa o dia a se coçar e queixar. Até que um dia ocorre na tribo dos Cabelos Limpos o 1º crime da história da humanidade: a morte de uma mulher. Intrigados nos motivos que fariam alguém matar uma pessoa que morreria de qualquer forma, os integrantes da tribo tentam descobrir quem foi o autor do crime.